MOVIMENTOS E GRUPOS DE CABINDA SE REÚNEM EM PORTUGAL

O objectivo da reunião é o de analisar à proposta do governo angolano, liderado pelo MPLA para a conclusão do Processo de Paz para Cabinda.

Segundo a fonte que avançou a informação  “que solicitou anonimato”, a reunião vai decorrer em Lisboa – Portugal, na segunda semana do mês de Junho do corrente. Sob a liderança do Fórum Liberal para a Emancipação de Cabinda – FLEC e do Grupo de Reflexão e, com a participação de outras forças de Cabinda.

Sobre o Novo Processo de Paz para Cabinda, a VOC-Mbembu Buala, apurou a partir de uma fonte jornalística em Lisboa que o governo angolano, se desdobra uma vez mais nos bastidores para finalizar o processo de paz sobre o território de Cabinda. Propondo aos seus interlocutores à aderência ao Memorando de Entendimento, assinado no Namibe. 

Neste sentido, lançamos um apelo à todas as forças vivas partes integrante do “PROBLEMA DE CABINDA” e ao MPLA – GOVERNO ANGOLANO, QUE VOS SIRVA DE EXEMPLO, O MODELO ADOTADO PELAS NAÇÕES UNIDAS E POR MARROCOS  NA RESOLUÇÃO DA QUESTÃO DO SAHARA OCIDENTAL.

Nesta senda dos acontecimentos deixamos aqui alguns pontos, em jeito de recomendações para à análise aos interlocutores do processo a saber:

1 – À todos os Movimentos que reivindicam à Autodeterminação de Cabinda.

  • Devem aproveitar essa oportunidade no sentido de se unirem e evitarem protagonismos exacerbados ou individualismos “que nos sirvam de exemplo o Memorando de Entendimento de Bento Bembe ”O Problema de Cabinda não pode ser decidido por meia dúzia de cidadãos de Cabinda, com objetivos inconfessos. E já mais se esqueçam dos ideias da nossa luta e que o objetivo principal é o da  Autodeterminação do território de Cabinda que será possível, se a união entre todos prevalecer à cima de tudo.

SE AS RECOMENDAÇÕES, SUGERIDAS FOREM CONTRA À VOSSA AGENDA, SAIBAM DE ANTEMÃO QUE O POVO DE CABINDA, NÃO ESTÁ À VENDA PORQUE NÃO É MERCADORIA, E NÃO VOS APOIARÁ NESSA AVENTURA, TAL E QUAL COMO FEZ COM BENTO BEMBE.

2 – Ao governo angolano, chefiado pelo MPLA, é do nosso conhecimento que à vocês interessa mais os recursos naturais de Cabinda e não o bem estar das suas populações, os 43 anos de ocupação demonstraram plenamente isso.

Saudamos à iniciativa da intenção para o estabelecimento do diálogo para a resolução do Problema de Cabinda por via pacífica, mas que seja um diálogo aberto, sincero e inclusivo.

  • Ao governo angolano “MPLA” deve ainda ficar patente que o Problema de Cabinda não se resume na acomodação dos Cabindas nas instituições angolanas.
  • No suborno com avultadas somas de valores monetários e mordomias.

E que este diálogo seja feito sob a mediação das Nações Unidas e outros actores da comunidade internacional “amantes da paz” para que se evite desperdícios de dinheiro roubado de Cabinda, através da exploração ilegal de Petróleo que realizam no território de Cabinda há sensivelmente 43 anos e que os Acordos assinados com Bento Bembe e, outras nuances maquiavélicas por vos protagonizados sobre à resolução do Problema de Cabinda, vos sirvam de lição.

 POIS, OS RESULTADOS APONTAM PARA MAIS UM TEATRO QUE ESTÁ A SER MONTADO PARA FAVORECER ANGOLA E O MPLA, CASO O PLANO SE EFETIVE.

POIS SERVIRÁ COMO JUSTIFICATIVA PERANTE A COMUNIDADE INTERNACIONAL PARA O SILENCIAMENTO DO ÍMPETO INDEPENDENTISTA DO POVO SOFREDOR DE CABINDA.

QUE LUTA POR UMA CAUSA JUSTA!

Texto de Baveka Mayala

© 2015-2019 VOC-voice of Cabinda Mbembu Buala

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