A fase de interrogatório, para a busca de provas contra os oito réus da Empresa Pública de Águas de Cabinda (EPAC) acusados por práticas de peculato, branqueamento de capitais, associação de malfeitores e criminosa, teve início nesta terça-feira.
Os 8 réus são acusados de desfalque de 21 milhões, 964 mil e 466 e 42 cêntimos de kwanzas, gestão danosa de fundo públicos e falta de transparência nas receitas de pagamentos de contratos e consumo de água dos clientes do município sede de Cabinda.
O julgamento, que tem lugar na sala principal de audiências do Tribunal da Comarca de Cabinda, começou na sexta-feira última, tendo-se cingido apenas na audição das declarações da defesa dos cinco advogados e três declarantes.
O processo envolve os réus Filipe Barros, Luís Marques Franque, Tiago Luemba Clemente, Berta Itula Pemo Tati, Maria Imaculada Béua Barros, Celina NZinga Baba, Maria Pascalina Lembe Nguvulo e Maurício António Ola, todos da empresa EPAC.
Os referidos funcionários exerciam cargos de chefia em diferentes departamentos durante a Comissão Instaladora da Empresa de Águas de Cabinda (EPAC), em Fevereiro de 2015, sob coordenação dos réus Filipe Barros e Luís Marques Franque.
Os réus respondem em liberdade.
Fonte: Angop
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