
Tal como recente denunciou o activista angolano, Nuno Álvaro Dala, “Na foto é possível ver vários agentes da Polícia Nacional, na Esquadra Policial do Bairro km30, em Viana, a fumar liamba (cannabis), nome científico da droga. Como se pode ver, os agentes estão em pleno horário de trabalho. Por outro lado, têm sido frequentes as queixas dos moradores das redondezas, reportando o forte cheiro proveniente da referida esquadra”.

POR MBEMBU BUALA
Agora foi a vez do agente dos serviços prisionais (SP), de 36 anos de idade detido em flagrante na madrugada do dia 18 do mês em curso, por roubo de placas eletrónicas de viaturas e malas de ferramentas na centralidade do Kilamba.
Está igualmente detido um cidadão nacional de 34 anos, cujo nome não foi revelado, comparsa do agente dos SP, também residente no Kilamba, segundo avançou o Novo Jornal.
De acordo a policia angolana, os implicados foram detidos após tentativa de assalto frustrado no quarteirão C e detidos com a “boca na botija”, após terem assaltado mais de cinco viaturas de marca Toyota.

Um outro agente da Polícia Nacional foi detido e apresentado, ontem, à imprensa, em Luanda, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), por assalto no passado mês de Agosto a uma boutique, onde roubou várias peças de vestuário no valor de 600 mil kwanzas e quatro telefones celulares, avaliados em dois milhões e 785 mil kwanzas, segundo noticiou o Jornal de Angola.
Os actos de conduta indecorosa na Polícia Angolana, somam e seguem para não falar do dilema da famosa gasosa que prometeram adicionar sal, mas que afinal continua muito açucarada. Para não falar ainda das vidas das populações que têm ceifado, por múltiplas razões prevalecendo aqui o excesso de zelo, como nos casos das Zungueiras assassinadas recentemente por agentes da polícia angola e da chacina que o SIC há muito implantou contra marginais. Todos têm direito a vida, mas o SIC assassina-os como se fossem animais e à luz do dia. Sendo um grande acto de violação dos diretos humanos.
Todos estes incidentes e acontecimentos são consequências da partidarização da Polícia Nacional, pelo partido que governa e desgoverna Angola, desde de 1975, o “MPLA”.
Texto de Mauro Pestana “freelancer voc, Luanda-Angola”
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