AGRESSÕES E DETENÇÕES DE ACTIVISTAS MARCA TENTATIVA DE MANIFESTAÇÃO EM LUANDA

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Vários jovens angolanos foram esta manhã agredidos e outros detidos por tentarem se manifestar frente ao Parlamento Angolano.


Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Polícia Nacional, ameaçou responsabilizar criminalmente os manifestantes e apelou população a não optarem pelo protesto.


Entretanto, os activistas que estão a promover a manifestação desta terça-feira, 15 de Outubro, junto à Assembleia Nacional contra o elevado índice de desemprego em Angola, foram ameaçados e proibidos de realizarem o protesto.


Geraldo Dala refere que, para “consumar” o acto “intimidatório”, o Comando Provincial de Luanda da Polícia convocou na manhã desta segunda-feira, 14/10, via telefone o “grupo organizador da marcha contra o elevado índice de desemprego no país” num total de cinco activistas, nomeadamente: Geraldo Dala, Gonçalo Miguel, Marinela Pascoal, Suria Kambinda e Paulo de Melo, para que estes comparecessem nas instalações da corporação.


Junto de altas patentes da Polícia, SIC e SINSE, os activistas receberam a “ordem” para a não realização do protesto, sob pena de serem detidos por crime de desobediência e instabilidade ao país. “Fomos interrogados, proibidos de se manifestarmos e ameaçados de detenções, caso insistirmos sair à rua”, disse Geraldo Dala.


Ainda assim os manifestantes alertam que independentemente do discurso musculado dos agentes da ordem e o que a polícia quiser fazer com os manifestantes, os jovens vão sair em protesto para exigir junto do Parlamento dos 500 mil empregos prometidos pelo João Lourenço durante a campanha eleitoral nas eleições de Agosto de 2017, que deram victória ao então “cabeça-de-lista” do MPLA.

Fonte: O Decreto

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