
O pedido foi apresentado em conferência de imprensa pelo secretário-geral do partido, André Magibire, na sede nacional da Renamo, em Maputo, alegando fraude no acto eleitoral a favor do partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).
André Magibire remeteu detalhes sobre a decisão da Renamo para depois da reunião da Comissão Política Nacional agendada para segunda-feira.
Na sexta-feira, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido parlamentar, anunciou que “não aceita os resultados” das eleições gerais de terça-feira, considerando-as “fraudulentas” e as “mais violentas da história do país”.
Contagens paralelas de missões de observação eleitoral da sociedade civil moçambicana dão uma larga vantagem ao candidato e actual Presidente da República, Filipe Nyusi, e ao seu partido, Frelimo, no poder, na contagem de votos das sextas eleições gerais do país .
Para o terceiro maior partido moçambicano, a votação foi caracterizada por enchentes de urnas a favor da Frelimo, violência contra delegados de candidaturas da oposição, proliferação de boletins pré-marcados, barramento de observadores eleitorais e aliciamento de membros das mesas de voto.
Fonte: Lusa