
Por ser o principal oponente do poder de qualquer candidato do MPLA no próxima pleito eleitoral em Angola. Tal como avançou o jornal de negócios com quem concordaremos e acrescentamos que já é uma sombra confirmada do contra o poder de JLO.
Por MBEMBU BUALA PRESS
Juntamente com a recessão económica e a luta contra as vespas, João Lourenço tem outra frente para se preocupar. Adalberto da Costa Júnior, atual líder da UNITA, será um forte rival nas eleições de 2022 e pode sonhar com o Palácio da Cidade Alta.
O líder da UNITA (União Nacional pela Independência Total de Angola), Adalberto da Costa Júnior, promete ser uma dor de cabeça adicional para João Lourenço, caso o atual Presidente de Angola decida voltar a candidatar-se às eleições gerais de 2022. , Lourenço também enfrentará as prometidas eleições municipais para este ano, que podem ser um teste para avaliar o equilíbrio de forças entre o partido no poder, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e o desafiante, a UNITA.
Adalberto da Costa Júnior, que sucedeu Isaías Samakuva em novembro de 2019, personifica um ponto de virada no movimento Black Cock. Como é uma história da UNITA, ela não carrega o peso da guerra civil, mas ganhou destaque como representante do partido em Lisboa e no Vaticano. Além disso, como líder do banco parlamentar, ele ganhou o respeito de seus oponentes e é visto como um interlocutor válido.
Adicionado a esses predicados, está o fato de o líder da UNITA gozar de boa aceitação junto à elite, mesmo aqueles que costumam estar próximos do MPLA, e de ter fácil acesso à mídia. Nesse contexto, surge como uma alternativa para muitos eleitores que, até agora, por convicção ou simples interesse, permaneceram fiéis ao MPLA.
Os novos eleitores
Adalberto da Costa Júnior também pode se beneficiar da situação. A situação econômica recessiva, que penaliza a população e deteriora suas condições de vida, e o acentuado desgaste do MPLA constituem obstáculos para João Lourenço. O presidente também enfrenta críticas sem rosto de dentro do partido, que questionam os resultados da estratégia adotada. Além disso, no nível internacional, há a percepção de que Angola, após o longo prazo de José Eduardo dos Santos, esteja preparado para experimentar a alternância democrática.
Em 2022, Angola terá muitos eleitores que não viveram os tormentos da guerra civil terminada em 2002, que sempre foi usada pelo MPLA para se apreciar. Os jovens têm aspirações diferentes e a narrativa do sofrimento causado pela guerra é uma narrativa com a qual eles não conseguem se identificar.
O líder da UNITA também se beneficiou da luta contra as vespas (uma palavra que designa uma espécie de vespa e foi usada por João Lourenço para ilustrar sua luta contra a corrupção), considerando que é uma “guerra dirigida”. “Todos devem devolver o dinheiro desviado ao Estado” e “existem nomes de quem ninguém já fala”, disse Adalberto da Costa Júnior durante o congresso do partido em janeiro. E deixou um conjunto e perguntas no ar: “Essa guerra do MPLA é boa para o país?
Esta guerra está nos ajudando? A guerra de vespas contra outras vespas ajuda nosso país? ”Este mês, em entrevista ao Público, afirmou que“ existem protecionismos evidentes ”na luta contra a corrupção no seu país.
Nessas circunstâncias, Adalberto da Costa Júnior possui condições efetivas para competir com João Lourenço pela liderança do país.
Fonte: Jornal de Negócios