
Tudo aconteceu na manhã desta quarta-feira, 18, na sala de espera do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda-Angola.
Para além do tratamento desigual, os passageiros da TAAG recusaram ainda cumprir a quarentena na Comuna de Calumbo-Luanda e segundo as autoridades os mesmos deverão cumprir a mesma em casa, durante 14 dias.
Em vários vídeos que circulam nas redes sociais, pode se observar à aflição dos passageiros que em coro gritavam “QUEREMOS SAIR DAQUI”.
Acompanhe o vídeo no link abaixo do nosso canal do youtube:
O Jornalista Salú Gonçalves deu a cara numa denuncia pública em nome da maioria.
Há relatos de cidadãos que só foram atendidos por que não aguentaram as longas filas e horas de espera por fim ao cabo, forçando um atendimento de emergência.
Segundo ainda outros relatos, dão conta de que a filha do Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho e de outros altos dirigentes dos órgãos de soberania de Angola, terão sido privilegiados na hora do desembarque, e muitos alegam que os mesmos abandonaram as instalações do aeroporto sem o cumprimento das regras pré estabelecidas para o controle e prevenção do Covid-19 “coronavírus” na República de Angola.
E para que situações como estas não se venha a repetir num futuro breve, o governo angolano decidiu suspender todos os voos internacionais a partir de 20 de Março.
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