Em suma, o Estado Angolano interferiu no suposto assunto interno do Reino do Marrocos sobre a Sahara Ocidental exigindo a independência da mesma, enquanto que o Estado Angolano oprime, tortura, persegue, mata, encarcera e silencia com o seu engodo quem ousar defender o nobre direito do povo de Cabinda que é a independência.
Ambos os povos merecem ser independentes, porque compreendemos que a liberdade e a autodeterminação é um direito inegável, inviolável, imprescritível e não carece de condições para se efectivar.»
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Bispo do MPLA em Cabinda contra à autodeterminação do povo de Cabinda
João Lourenço é reputado nos círculos cabindenses como tendo sido o único dirigente do MPLA que no passado e nas vestes de seu secretário-geral manifestou a sua oposição à construção de um porto de águas profundas ou de longo curso em Cabinda. Na sua opinião, construir o porto de águas profundas em Cabinda era dar independência a Cabinda.
A solução do problema de Cabinda partirá do tribunal de Cabinda
Afirmação de Kasu Alexandre – activista independentista de Cabinda, que falava à DW sobre a Vigília de protesto do passado 01 de Março para a libertação dos membros do MIC que se encontram nas masmorras do MPLA em Cabinda. Vigília que foi fortemente reprimida “com a detenção de 13 pessoas”, mas que depois foram postos em liberdade.
Vamos aceitar entrar nas cadeias, porque acabaremos por passar pelo tribunal. E, o tribunal, vamos levar o governo angolano a saber que Cabinda não é Angola! Talvez a solução do problema de Cabinda partirá aqui do tribunal de Cabinda!
