AMEAÇA DE MANIFESTAÇÃO POR PARTE DOS PESCADORES EM CABINDA OBRIGA GOVERNO LOCAL À LEVANTAR PROIBIÇÃO DE PESCA

Nas áreas afectadas pelo derrame de petróleo do dia 30 de Agosto último, sendo um atendo à saúde pública e das populações de Cabinda.

No dia 30 de Agosto do corrente ano as praias da Vila de Landana, no município de Cacongo, em Cabinda, registam à ocorrência de um derrame de petróleo que afectou também a costa de Malembo.

Derrame este que foi causado pelas operações das companhias petrolíferas estacionadas na costa de Cabinda.

O incidente foi denunciado por João Mavinga, vice-presidente da associação dos pescadores de Cacongo, que apelou na ocasião aos pescadores das áreas afectadas a não se fazerem ao mar para evitar a captura de peixe contaminado.

Dois meses após o incidente e tendo em conta os transtornos que à situação causou aos pescadores que dependem exclusivamente do peixe para à sua sobrevivência, os mesmos ameaçaram sair à rua recentemente para manifestar contra à letargia do governo local em resolver a questão e para exigir uma indemnização por parte das empresas petrolíferas visadas.

Temendo à realização da referida manifestação por parte dos pescadores, o governo local decidiu suspender à interdição de pesca nas zonas afectadas pelo derrame, nesta segunda-feira 21 de Agosto.

Coube as autoridades tradicionais e da administração municipal de Cacongo, informar a decisão do governo aos pescadores que mesmo tendo retomado à sua actividades piscatória continuam receosos sobre o estado do peixe das áreas afectadas pelo derrame, uma vez ter sido contaminado quando se deu o incidente.

Infelizmente as autoridades locais ainda não se pronunciaram e nem se quer teceram esclarecimentos adicionais sobre o incidente do dia 30 de Agosto último, principalmente o resultado do trabalho desenvolvido pelas equipas conjuntas (governo, chevron e pescadores), após o incidente.

Pois não se sabe ao certo os possíveis danos que o incidente causou à fauna marinha das áreas afectadas pelo derrame de petróleo e principalmente nem se quer divulgou-se um estudo para aferir se o peixe é próprio ou impróprio para o consumo.

Texto de Ruben Malonda

© 2019 A VOZ DE CABINDA – MBEMBU BUALA, PELA VERDADE E JUSTIÇA – CABINDA ACIMA DE TUDO E DE TODOS

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