CABINDA

por @mbembubuala
Fevereiro 07, 2019
O Nacionalista Cabindense, defendeu tal posição recentemente, num manifesto divulgado nas, redes sociais como protesto da ocupação ilegal e militar de Cabinda por parte de Angola.

Numa altura que em Cabinda se vive um forte clima de tensão, com a detenção de mais de 70 activistas políticos e cívicos que se fizeram presentes na Marcha Pacífica, convocada pelo MIC para assinalar os 134 anos do Tratado de Simulambuco. Com um título sugestivo:
A natureza da colonização
A colonização assemelha-se a matacanha ou bitacaia, um minúsculo bicho que de forma imperceptível ataca o homem, entra sobretudo nos pés e, ao viver do sangue alheio, engorda-se e transforma-se numa presa, causando ao homem uma terrível dor e comichão e um desejo ardente de coçar.
Mas, mesmo passando todo o tempo a coçar, é impossível de a matacanha sair por si próprio. Com o tempo, ele pode apodrecer e, quando isso acontece, seguem-se mais consequências dolorosas. Há quem fique com um passo viciado ou forçado devido à contusões e degenerações causadas aos dedos. Nenhuma outra escolha cabe ao homem senão arrancar a matacanha para acabar com a dor uma vez por todas.
MAS, QUEM É QUE NOS COLONIZA — SÃO OS ANGOLANOS OU O GOVERNO ANGOLANO?
Somos pela liberdade e dignidade, por isso, temos de tratar a todos como homens, com respeito e consideração.
Diz a sabedoria popular que quem tem razão, nunca ofende.
A nossa história há de ser escrita tal como o passado: os portugueses colonizaram o Brazil, Angola, Moçambique; os ingleses colonizaram America e vários outros países; os franceses o fizeram no Gabão, Congo…
Enfim, assim aconteceu e assim foi escrito: povos (fala-se pouco de governantes) colonizaram outros povos…
Enquanto os políticos e governantes passam, os povos permanecem; interessa a todos os angolanos assumir a responsabilidade de exigir aos seus políticos e governantes o fim da ocupação de Cabinda como condição humana para a liberdade, dignidade e felicidade de ambos povos de Cabinda e Angola.
Conclui o filho e defensor da Causa de Cabinda, Dr. Afonso Bumba.
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