O governador de Cabinda, Eugénio César Laborinho, na tentativa de cumprir uma das suas promessas, anunciada no acto do seu empossamento de que “ Ninguém fará barrulho nas ruas de Cabinda, enquanto eu for o governador”. Tentou impedir, sábado findo, a realização da Marcha da igreja Kimbanguista.

Tudo aconteceu no dia 25 de Maio, (dia de África), quando a igreja de Jesus Cristo sobre a Terra por seu enviado especial Simon Kimbangu – Kimbanguista, se preparava para comemorar a data de nascimento de um dos seu líderes espirituais.
E que normalmente, nestas festividades tem havido uma “Marcha”, e atendendo o clima político que se vive nas terras do Moimbe, a direcção da igreja Kimbanguista, endereçou atempadamente, uma carta ao governador de Cabinda, e os mesmos foram surpreendidos com uma resposta negativa por parte das autoridades locais, “Não autorizada”.
Indignada, a direcção da igreja, teve de mover céus e montanhas “ influências” quer à nível local e internacional para que a Marcha tivesse lugar.

E que só foi autorizada, em última da hora e por via telefónica, pois estes estavam decididos e preparados para avançar mesmo sem à dita autorização, contra à injustiça do senhor Laborinho.
Que mandou alterar o trajeto da Marcha.
De recordar que a igreja de Jesus Cristo sobre a Terra por seu enviado especial Simon Kimbangu – Kimbanguista é reconhecida pelas autoridades angolanas e é membro do Conselho das igrejas Cristãs – CICA.
A opressão e repressão no território de Cabinda, continuam de pedra e cal há mais de 40 anos, imposta à ferro e fogo, pelo governo angolano, liderado pelo MPLA.
Texto de Baveka Mayala
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