
O comandante da polícia angolana, em Cabinda, Comissário, Eusébio Domingos de Almeida e Costa, reuniu-se, recentemente no centro de conferência de Simulambuco com as autoridades tradicionais e das administrações municipais, para analisar questões sobre a segurança pública do território, tais como; a imigração ilegal, contrabando de combustível, tráfico de drogas e outros delitos comuns.
Até aí tudo bem!
Mas segundo a nossa fonte no comando da polícia angolana, em Cabinda, garantiu nos que o encontro foi mais para a polícia local, anunciar o plano do MPLA, que tem haver com a criação dos “conselhos comunitários de segurança” que oportunamente será apresentado as autoridades tradicionais que vai assegurar a continuidade de influenciar e controlar, as comunidades locais, por um lado e por outro visa garantir a conquista do poder local por parte do MPLA nas próximas eleições autárquica.
Para esse desiderato, no encontro, foram já instruídos, principalmente as autoridades tradicionais à manterem informados os órgãos de defesa e segurança, sobre tudo o que se passar nas suas comunidades sob pretexto de combate a criminalidade.
Quando se sabe de antemão que são medidas do MPLA, que está muito preocupado, com os últimos acontecimentos político-militar no território de Cabinda, tendo em conta as acções independentistas da FLEC FAC que no corrente mês, ceifaram a vida de três policiais de guarda fronteira na comuna do Massabi.
Segundo ainda a nossa fonte o plano do MPLA, acima referenciado está directa ou indirectamente ligado ao PIIM ( Plano integrado de Intervenção Municipal), cuja as recitas no valor de Dois mil milhões de dólares, foram extraídas do Fundo Soberano de Angola-FSA (com transparência duvidosa).
PIIM, este que não reflete os verdadeiros anseios das populações, pois os programas à implementar neste quadro, deviam ser implementados pelo governo angolano no âmbito do cumprimento do seu plano de governação que não prevê à implementação do PIIM, sendo de facto uma artimanha política ou seja um subterfujo do MPLA para colocar a mão nos activos do FSA por via legal, mas para a prossecução dos seus interesses partidários, uma vez que a elaboração do PIIM não obedeceu os padrões de boa governação.
Texto de Baveka Mayala
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