MAIS UM CIDADÃO DE CABINDA ASSASSINADO BRUTALMENTE PELAS FAA

São barbaridades e actos hediondos desta natura que nos levam à questionar à comunidade internacional o porque do vosso silêncio sobre a chacina que o governo sanguinário do MPLA que governa Angola, desenfreadamente leva à cabo contra o povo de Cabinda.

Pois, nos parece que à comunidade internacional está satisfeita com à actuação das Forças Armadas Angolanas no toca ao extermínio do povo de Cabinda.

Depois de terem assassinado fria e barbaramente Rafael Gomes Lelo “RAFA” no dia 10 de Julho do corrente ano, na aldeia congolesa de Tele (República do Congo Brazzaville) na área de Tchiminzo, refugiado de Cabinda que residia na aldeia acima descrita.

VOC – MBEMBU BUALA

E de assassinarem também Francisco Malonda Gomes, mais conhecido por ”Masuwa” que foi gravemente ferido no pescoço pelas tropas angolanas, durante à operação militar das FAA que culminou com a invasão do centro de refugiados de Nlundu Matende em Lukula na RDC no pretérito 15 de Agosto do corrente ano. “Masuwa” não resistiu aos ferimentos acabando por falecer no dia seguinte.

VOC-MBEMBU BUALA


Agora foi a vez de mais um cidadão de Cabinda, mais conhecido por SP, assassinado brutalmente por efectivos das Forças Armadas angolanas – FAA na localidade de Nzatchi na noite de terça-feira última, 05 de Novembro de 2019, na zona fronteiriça do Massabi.

Segundo relatos foi surpreendido e arrancado à força de sua casa pelos efectivos das FAA que o acusaram de pertencer as fileiras da Frente de Libertação do Estado de Cabinda – FLEC FAC.

VOC – MBEMBU BUALA
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Estimados compatriotas Cabindenses, de Miconje ao Yema e de Massabi ao Zenze do Lucula, quantos cidadãos de Cabinda, terão mais de perder a vida? Pelo simples facto de reivindicarem o seu direito natural à Autodeterminação!

Situações desta natureza, não teriam lugar se o governo angolano (liderado pelo MPLA) primasse pelo diálogo e não optasse pela guerra, como principal estratégia para à resolução do Problema de Cabinda.

Infelizmente o MPLA, ignora totalmente os apelos ao diálogo e prefere recorrer à estratégia de extermínio para desencorajar quaisquer actividades pró-independentistas, sendo na verdade o principal objectivo do povo de Cabinda e que arma nenhuma ousará silenciar.

Caros, compatriotas são acontecimentos desta natureza que devem nos fazer parar e refletir na urgência da continuidade de sensibilização e moralização da sociedade cabindense “principalmente os mais jovens” sobre o nosso direito à Autodeterminação. Pois o país colonizador é alérgico à essa verdade factual, de que os Cabindas lutam para à sua emancipação e que o território de Cabinda, foi anexado à Angola em 1975 no fatídico Acordo de Alvor. 

Que fique expresso, já mais nos calaremos até a realização de um processo negocial de acordo as normais internacionais de Resolução de Conflito e na base de um diálogo aberto, sincero e inclusivo, com os dignos representantes que o povo de Cabinda, aprovar.   

Não obstante o apelo ao diálogo (entre Cabindas e o governo angolano), convido todos os filhos de Cabinda à denunciando junto das instituições internacionais de defesa dos direitos humanos e não só, a barbárie e o Terrorismo de Estado que continua a ser perpetuado pelo governo angolano e pelo presidente do MPLA e de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço que deve ser responsabilizado criminalmente pelo Tribunal Penal Internacional – TPI, pelo extermínio das etnicidades do povo de Cabinda, que lutam pacificamente pelo seu direito natural à Autodeterminação. 

O desespero de João Manuel Gonçalves Lourenço (JLO), é tão grande, que as suas estratégias em Cabinda, são contra à Carta das Nações, contra a Declaração Universal dos direitos Humanos e contra todas outras normas internacionais, fazendo de tudo para que MPLA e o governo angolano, continuem à ocupar militarmente o território de Cabinda, que permanece sob colonização angolana, aonde o regime ditatorial angolano do MPLA, extinguiu as liberdades fundamentais (reprimindo o exercício da liberdade de manifestação e de reunião), com o apoio dos órgãos de defesa e segurança. 

Só para recordar no dia 30 de Janeiro de 2019, João Lourenço autorizou o início da operação militar “ VULCÃO”, no território de Cabinda que se estende até aos dois Congos, tendo como principal objectivo o extermínio da Flec Fac e de todos os independentistas Cabindenses que lutam para libertar o território de Cabinda das masmorras do MPLA.

Os resultados são evidentes pela natureza da operação que não se coaduna com os discursos demagógicos e eleitoralistas, proferidos por JLO sobre Cabinda e pelo governo angolano junto da comunidade internacional, principalmente na conselho dos direitos humanos da ONU.

Esses resultados estão a olho nu, pois os recém assassinatos dos compatriotas Francisco Malonda Gomes “Masuwa”, Rafael Gomes Lelo “RAFA” e SP do jovem Ngoma Ngiangi (cidadão da RDC, morto pelas FAA a 12 de Maio/2019) e de um outro cidadão da RDC não identificado no dia 17 de Junho do corrente ano, pelas FAA, integram o leque de acções militares, actividade de inteligência e contra inteligência quer em Cabinda e nos países limítrofes que se tem traduzido em mais intimidações “principalmente no interior”, detenções ilegais e torturas, execuções sumárias, perseguição aos activistas dos direitos humanos e bem como a violação sistemática dos direitos humanos.

Porém, hoje é ponto assente que João Lourenço é inequivocamente contra Autodeterminação do povo de Cabinda ( não só pelas suas posições, em círculos restritos sobre o Problema de Cabinda), pois, muitos acreditaram que  implementaria um Processo de Paz que através de um diálogo inclusivo, franco e aberto, se poderia alcançar uma paz definitiva, nas vestes de Presidente de Angola, eis que João Lourenço, apostou precisamente na guerra para resolver o Problema de Cabinda!..

É importante recordar ao governo angolano e ao MPLA que o direito à Autodeterminação não prescreve, não se transmite nem perde a sua eficácia, pois é um direito inviolável, inalienável e incessível, mas também imprescritível.

PAZ, JUSTIÇA E LIBERDADE PARA O POVO SOFREDOR E INDEFESO DE CABINDA!

SOLICITAMOS O FIM DA OPERAÇÃO VULCÃO, SOMOS PELA OPERAÇÃO DIÁLOGO ABERTO E INCLUSIVO

SOLICITAMOS AINDA O FIM DA VIOLAÇÃO SISTEMÁTICA DOS DIREITOS HUMANOS E AOS CRIMES DE GUERRA NO TERRITÓRIO DE CABINDA

POVO DE CABINDA DIGAM NÃO ÀS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, PRINCIPAL OBJECTIVO DO MPLA, COM MARCOS ALEXANDRE NHUNGA. 

VIVA O POVO DE CABINDA DE MICONJE AO YEMA E DE MASSABI AO ZENZE DO LUCULA!

VIVA À INDEPENDÊNCIA TOTAL DE CABINDA!   

Texto de José Kabangu 

© 2019 A VOZ DE CABINDA – MBEMBU BUALA, PELA VERDADE E JUSTIÇA – CABINDA ACIMA DE TUDO E DE TODOS

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