Pela não resolução da eterna questão política fruto dos erros no processo de descolonização dos territórios sob sua tutela ao sul do Sahara no continente africano!
A resposta é categoricamente não…..!
Pois são passados mais de 50 anos desde que se deu inicio à revolução Cabindesa e, infelizmente as estratégias para a sua prossecução permanecem como se fossem gritos de desespero.
E é triste saber que se quer continuar com o discurso de vitimização, quando na verdade “são muitos” os próprios filhos desta linda terra, rica em recursos naturais e muitos simpatizantes oportunistas da causa Cabindesa, os principais empecilhos para o sucesso desta revolução. Fruto do egocentrismo de liderança, necessidades matérias, pauperismo e inveja, só para destacar. Colocam-se à disposição do inimigo “MPLA” em troca de benesses, cargos de chefias, de acomodação que mais são migalhas para inviabilizarem a todo custo os progressos da revolução Binda. Mas que felizmente continua de pedra e cal, graças à persistência e patriotismo de muitos cabindeses da liga do bem.
A esses inimigos internos e perversos da “Revolução Cabindesa” requerem-se medidas e acções urgentes uma vez que são bem conhecidos para se poder desbloquear a resolução do processo político de Cabinda que permanece estagnado desde de 1975. Resolução essa que será ditada pelas circunstâncias que poderão ser violentas ou pacíficas, tendo em conta também a reacção do inimigo sobre as próximas investidas dos filhos Bindas da liga do bem.
VOLTANDO AO TEMA E A PRONTA RESPOSTA…
Por conseguinte, devemos compreender que os Estados ou governos são movidos em primeira instância pelos seus interesses, sem querer defender “Portugal”. Os erros do processo de descolonização que levaram à anexação do Território de Cabinda (39 Estado Africano a descolonizar, conferir Mapa da OUA) a República de Angola. Resultam em grande parte dos interesses das grandes potências que persuadiram as lideranças portuguesas na altura a ceder, tendo em conta o expansionismo dos países vizinhos e sobretudo pelos seus recursos naturais.
Apesar de o cenário ser diferente hoje, as novas lideranças portuguesas se sentem acorrentadas aos interesses assumidos ontem por outros governos e líderes, mas, não obstante à isso, Portugal não deixou morrer a questão política de Cabinda, pois, o contrário não a deixaria fazer eco no seio da sua comunicação social, principalmente nos seus órgãos estatais.
Dai que urge a necessidade de concepção de “Estratégias Secretas” para que em nome destes mesmos interesses Portugal seja desacorrentado e quiçá tome a linha da frente em defesa dos anseios do povo de Cabinda nem que seja de forma oficiosa (fugindo um pouco do modelo de Timor-leste versus Indonésia).
Contudo, cabe aos patriotas Cabindeses e as organizações independentistas gizarem tais estratégias para despertar Portugal, pois Cabinda tem muito mais a oferecer que Angola às grandes potências.
Texto de Baveka Mayala
#Mbembubualapress
#Cabindanovaerajá!
Foto crédito: Jornal Folha8
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