Recentemente foram vítimas do regime da situação, os Srs. Maurício Tati e José Issambo.
No caso de José Francisco Issambo de 32 anos, tudo teve lugar no dia 05 de julho do ano e mês, quando o mesmo sensibilizava e mobilizava o povo para boicotar as iniciativas políticas angolanas, em Cabinda. Foi abordado por 6 efectivos da polícia trajados a paisana que em seguida ligaram para uma brigada de patrulha que o deteve e levou de imediato para à esquadra do Ngoma cito no Bairro 4 de Fevereiro, onde foi submetido a torturas psicológicas e ameaças de morte caso continuasse a vida política, tais palavras incendiárias foram proferidas pelo investigador Hilário; que privou a liberdade do activista das 9:30 até as 16 horas, enquanto esperava às ordens de Luanda-Angola.
De realçar que três dias antes desta detenção, o activista em causa foi vítima de um atropelamento deliberado e jogado numa vala, essa triste realidade foi protagonizada pelos efectivos do SIC – Serviços de Investigação Criminal, que se fazia transportar numa motorizada Suzuki de Cor Branca pertencente à Polícia Angolana, este crime aconteceu na zona do Luvassa Sul (Rotunda do Luvassa Sul), Bairro 1° De Maio, segundo a denúncia do MIC.
Com relação a Maurício Tati, o incidente teve lugar no dia 13 de junho do ano em curso nas imediações do Pio (arredores da cidade de Tchiowa) quando foi abordado por cinco (05) indivíduos não identificados aramados que do nada o começaram a espancar.
Antes de se retirarem deixaram alguns avisos “ Vocês pensam que são os verdadeiros Cabindas”, e o pior só não aconteceu, pois Tati ainda conseguiu lutar por sua vida ao clamando por socorro. Está mais que comprovado que não se tratavam de meliantes, mas sim de indivíduos que tinham uma missão a cumprir, uma vez que nem se quer tocaram nos seus pertences.
Lembrar que Maurício Tati é membro da UCI e José Francisco Issambo do MIC.
Foto: Cortesia
Texto de Magaliza Zola
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