No total, a China comprou 2,9 milhões de toneladas de crude a Angola, em julho, colocando o país africano como o sexto principal fornecedor da potência asiática. Os dados são de um relatório da consultora especializada no mercado energético S&P Global Platts com base nas informações das alfândegas chinesas e fontes da indústria.
Angola ocupava, tradicionalmente, os três primeiros lugares, alternando com a Rússia e Arábia Saudita, entre os principais fornecedores de petróleo para a China. Arábia Saudita e a Rússia permanecem como os dois maiores fornecedores, seguidas pelo Iraque, Kuwait e Omã.
No conjunto, as exportações de petróleo dos países africanos para a China afundaram em julho 41,5%, em comparação com o mesmo mês no ano passado. As importações totais de petróleo bruto do país asiático caíram 5,6%, para 301,83 milhões de toneladas, entre janeiro e julho.
Os analistas preveem que as exportações de crude do continente africano para a China continuem a diminuir drasticamente no terceiro trimestre, devido à desaceleração da produção nas refinarias chinesas, enquanto muitas refinarias privadas do país enfrentam escassez de disponibilidade de quotas de importação de petróleo.
As refinarias chinesas fora do setor estatal importaram cerca de 7,92 milhões de toneladas de petróleo angolano, entre janeiro e julho, compondo a cerca de 34% das compras da China ao país africano.
No entanto, a disponibilidade de quotas de importação das refinarias privadas caiu para cerca de 40 milhões de toneladas, de agosto em diante, em comparação com cerca de 95,72 milhões de toneladas nos primeiros sete meses, revelam os dados da Platts.