AGENDA CÍVICA DOS ACTIVISTAS DE CABINDA EM LUANDA

Para além de uma entrevista no Jornal hora h, sabe-se que reuniram com políticos do bloco democrático, da Casa ce e com membros da sociedade civil angolana.

Os pontos que se seguem fazem parte do leque de questões que os activistas de cabinda abordam nas reuniões já referenciadas.

1-Situação dos Direitos Humanos em cabinda.

a) Prisões arbitrarias

b) Falta de liberdade à manifestação.

2-Situação económica e social em Cabinda.

a) Falta de infra-estruturas

b) Ausência de investimentos privado na região.

b) A saúde precária etc.

3- Situação do Conflito armado e político em cabinda.

É de louvar a coragem dos activistas Makosu Sita, Leoton Mabiala, Saimon Claver, Daniel Vingo, Nelson Bungue, Liumbu Liambu e Gregório Macosso, pois Cabindas devem continuar a pugnar pela resolução do diferendo que opõe o território à Angola e as nações poderosas.

Mas que tenham muito cuidado para não cairem nas ciladas dos serviços secretos angolanos e bem como dos partidos políticos angolanos que têm como ‟estratégia principalˮ acomodar políticos e activistas de Cabinda nas instituições do estado angolano principalmente na Assembleia Nacional.

Caso venha acontecer será uma grande decepção ao martirizado povo de Cabinda que um dia decidiram defender como Cabindas e não como angolanos. E se um dia pensarem levar-se pelas ciladas da secreta e dos partidos políticos lembrem-se desta modesta reflexão do Padre Raúl Tati, A DISSIDÊNCIA: DIREITO OU TRAIÇÃO?

‟O conceito de dissidência, portanto, só faz sentido numa zona intermédia entre a liberdade e não-liberdade, onde por um lado as alternativas políticas não podem ser livremente formuladas e expressas, mas por outro, a repressão não é tão esmagadora que impeça alguns indivíduos corajosos de exprimir as suas opiniões”. (…)

A dissidência arrasta consigo dissabores e perseguição que pode culminar numa vingança implacável de quem se sente traído ou defraudado. Portanto, quem é dissidente tenha consciência do preço a pagar.

E não é nada barato!…ˮ

Texto de João Sassa