UNITA PENSA RECORRER A TRIBUNAIS INTERNACIONAIS!

A UNITA e seus eleitores estão a experimentar na sua carne e alma o que o povo de Cabinda tem vindo a viver desde 1975, isto é, a frustração e a dor de se verem privados de sua esperança e de seu futuro.

O MPLA, a UNITA e a FNLA são organizações políticas agressivas, empenhadas em esmagar o direito dos povos à autodeterminação, em violar a integridade territorial e a soberania de outros Estados, em subverter o direito internacional, e em sobrepor-se às Nações Unidas. Sua agressividade resulta do diktat estrangeiro que os faz assumir Cabinda como parte integrante de Angola, em total desrespeito pelo estatuto jurídico de Cabinda, conforme consagrado na Resolução 2144 (XXI) da AGNU de 26 de Outubro de 1966.

A ocupação de Cabinda por Angola, conspirada pela França, visou três objectivos centrais:

1) transformar Angola numa entidade mercenária encarregada de facilitar a pilhagem das riquezas e recursos naturais de Cabinda e Angola;

2) nutrir inimizade entre Cabindas e Angolanos, na perspectiva de futuros conflitos armados dos quais tirar benefícios;

3) dificultar a concórdia e a unidade entre os povos africanos. Como entidade mercenária, Angola não tem outra opção senão ser um país assolado pela corrupção e pelo uso criminoso do Estado e da economia. Em tais circunstâncias, quem quer que seja o presidente e qualquer partido político no poder tem a obrigação de subverter a ordem constitucional e a soberania popular sempre que necessário para se manter no poder por toda a vida.

Subjacente à ordem mundial ocidental, à qual os tribunais internacionais pertencem, está a ideia de supremacia branca. Esta última sugere que o Estado Democrático de Direito e os Direitos Humanos não são extensíveis às populações do chamado Terceiro Mundo, e muito menos aos povos de Kemet.

Tudo é feito para que as condições de vida dos Pretos sejam alinhadas com os adjectivos que lhes são atribuídos na versão europeia do Talmude da Babilónia, datado do século VI d.C. Foi acordado nos EUA, em 1955, que “a própria existência da Europa Ocidental depende dos recursos de África e do controlo contínuo exercido pelas potências da Europa Ocidental sobre este continente”. O Dr. Henry Kissinger, então Secretário de Estado dos EUA (1974), recomendou que “o despovoamento fosse a máxima prioridade da política externa dos EUA em relação ao Terceiro Mundo, já que a economia dos EUA requer grandes e crescentes quantidades de minerais provenientes do estrangeiro, particularmente de países menos desenvolvidos”.

Perguntamo-nos se o sistema que obteve o seu capital inicial escravizando-nos, pode verdadeiramente agir como garante de justiça nos assuntos internacionais; e respeitar a igualdade das nações grandes e pequenas sem discriminação!

Existe um sistema democrático unificador e harmonizador no Antigo Império do Kongo!

Bartolomeu Capita (Autor)

Presidência | Movimento Nacional Cabinda

Referências: tinyurl

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