O Deputado, teceu tal afirmação, ao comentar as recentes declarações do Chefe de Estado-Maior Geral das Forças Armadas e disse ainda que Cabinda é tabu no Parlamento. E foi mais longe, ao afirmar que Reconhecimento de terroristas em Cabinda mostra que não há segurança.
Como estão recordados, o Chefe do Estado-Maior das Forcas Armadas Angolanas classificou na passada quinta-feira, 9, de terroristas os elementos da organização independentista de Cabinda da (FLEC FAC) ao desafiar o movimento a apresentar provas de alegados confrontos com o exército dos quais resultaram 12 mortos.
Para o deputado independente por Cabinda pela UNITA, Raúl Tati, para quem tal afirmação é prova que “a insegurança mantém-se” no território.
Nos últimos três meses, duas manifestações foram reprimidas pelo Governo, que deteve vários activistas, entretanto libertados.
O deputado e também conhecido activista de Cabinda, Raúl Tati, ontem em declarações à VOA que a situação mantém-se na mesma de há muito porque o assunto continua a ser tabu.
Mais de um ano depois de tomar posse como deputado, Tati afirma que a Assembleia Nacional “não está ainda preparada para tal debate, mas há que continuar a insistir, trazendo o debate da periferia paro o centro de decisão”.
Recorde-se que os Nacionalistas Cabindenses, convocaram uma MEGA MARCHA PACÍFICA para o dia 1 de Fevereiro de 2019para assinalar os 134 anos do Tratado de Simulambuco que tornou Cabinda um Protectorado de Portugal, precisamente da aqui a 17 dias. Para além do Interior(TCHIOWA) aonde a Marcha está sob a lideranço do MIC, que se vai concentrar no ZANGOIO ( na parada dos fiéis), os Cabindas vão marchar também nos seguintes países:
Angola – Luanda, defronte a Embaixada de Portugal;
RDC, Rep do Congo, Gabão, Rep Centro Africana, Gana,
Estado Unidos da América – Nova Iorque, defronte a sede da ONU ( organização da ADCDH)
Alemanha, Portugal, França, Irlanda do Norte(Reino Unido), Rep da Irlanda, Inglaterra(R.U), Bélgica, Noruega, Dinamarca, Espanha, Japão e Brasil.
Lista ainda em actualização!
Segundo os organizadores, todos devem vestir se de Branco e gritar bem alto:
CABINDA NÃO É ANGOLA!
CONTRA COLONIZAÇÃO ANGOLANA,
A FAVOR DA AUTODETERMINAÇÃO E INDEPENDENCIA DE CABINDA
© 2019 A VOZ DE CABINDA – MBEMBU BUALA, PELA VERDADE E JUSTIÇA – CABINDA ACIMA DE TUDO E DE TODOS