CABINDA

por @mbembubuala
Fevereiro 05, 2019
Num comunicado tornado público hoje, terça – feira 5, a Associação para Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos, denuncia à detenção de 75 cidadãos em Cabinda e acusa o governo angolano de violação sistemática dos direitos humanos, na senda da repressão da Marcha Pacífica do dia 01 de Fevereiro do corrente.
Ainda no comunicado a

“ADCDH Apela as Organizações nacionais e
internacionais, a ONU, UA, UE, SADC, AMNISTIA INTERNACIONAL, CRUZ VERMELHA
INTERNACIONAL, OMUNGA, MOSAIKO, HUMAN RIGHT, OPEN SOCIETY e todas as
Organizações de Defesa dos Direitos Humanos a denunciarem a violação dos
direitos que o Governo Angolano está a cometer em Cabinda com a detenção de 75 cidadãos desde o dia 28 de Janeiro até
a presente data.
Cabinda vive desde o dia 28 de Janeiro um clima tenso de detenções e
perseguições, transformando esta cidade em zona de detenção e militarização.
Os cidadãos detidos estão na Cadeia Civil de Cabinda. Activistas, familiares e
amigos encontram-se defronte àquela unidade penitenciária para visita e entrega de alimentos e outros bens
de primeira necessidade, infelizmente não estão sendo permitindo a entrada. Os
alimentos e outros bens, estão sendo recebido e encaminhado para os detidos
pelos Agentes da Polícia de Guarda Penitenciária.
As capturas foram feitas pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR), Agentes dos
Serviços de Investigação Criminal (SIC), Serviços de Inteligência e Segurança
do Estado (SINSE) e Polícia de Ordem Pública. Toda captura que efetuada, os
detidos eram conduzido até a unidade da PIR para serem porretados e batidos com
coronha de armas, botas militares depois os levavam até a Direcção Provincial
do SIC-Cabinda para serem ouvidos.
Refere-se que as detenções surgiram em virtude da Marcha comemorativa do dia 01
de Fevereiro, data da assinatura do Tratado de Simulambuco”.
Conclui assim a ADCDH, no seu comunicado que a nossa redacção teve acesso.