PELO FACTO DE ANGOLA NÃO SER UM PAÍS MADURO, O SEU APOIO A MADURO NÃO PODE SER SENÃO INFANTIL

CABINDA

 por @mbembubuala

Fevereiro 12, 2019

Escusado será lembrar que os Cabindas que lutam contra a ocupação beligerante de Cabinda por Angola (1975), também inspirada pelos EUA e a França, ainda esperam pelo apoio de Angola e Moçambique. Nos dois casos, i.e. Cabinda e Venezuela, o petróleo é o factor decisivo. Como pode Angola ser sócia dos EUA na ocupação illegal e ilegítima de Cabinda, e pretender que não deseja ser sócia dos EUA numa ocupação eventual da Venezuela? Eis aqui o caso do gato escondido com o rabo de fora!

O Movimento Nacional Cabinda (MNC), para além de pugnar pela recuperação da soberania cultural, económica e política Cabinda, tem a vocação de ser berço do futuro Centro Nacional de Investigações Científicas, uma vez Cabinda independente.

No seu documento datado de 13 de Outubro de 2016, sob o título “Eleições Presidenciais de 2017: Perigo para Angola, Cabinda e Afrika”, o MNC afirma de modo peremptório o seu apego aos valores fundamentais consagrados nas ferramentas jurídicas internacionais. Ao contrário do regime mercenário de Angola que apoia o governo de Maduro na esperança (em tempos de desespero) de algo em troca, o MNC é avesso a ocupações coloniais e imperialistas, que estas sejam levadas a cabo por uma nação ocidental ou africana. Ademais, o MNC não é a favor de políticas de regime change teleguiadas por entidades estrangeiras, nem tão pouco a favor de exílios forçados de autocratas Africanos destituídos. O MNC aposta na transição política negociada e reconciliadora, por forma a evitar convulsões sócio-políticas susceptíveis de ocasionar uma situação muito mais caótica do que a vigente.

Para salvar Angola da corrupção e cleptocracia, é o MPLA todinho que deve ser afastado da gestão política. Não basta o afastamento de JES, e muito menos bastará o de João Lourenço. Porém, Angola do pós-MPLA requer propostas políticas concretas e apropriadas. Na perspectiva do MNC, a salvação da África, uma vez os regimes corruptos expelidos, passa pela criação e afirmação de um Congresso Nacional dos Povos de Angola―no caso de Angola; de um Congresso Nacional dos Povos de Cabinda―no caso de Cabinda; e assim sucessivamente.

http://gazetauigense.com/…/2125-angola-e-mocambique-apoiam-…

https://cabindacitizenship.files.wordpress.com/…/evitar-as-…

Texto de Bartolomeu Capita

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