O Fórum Cabindês Para o Diálogo – FCD “ liderado por António Bento Bembe e seus acólitos” da ex-FLEC-Renovada, após à sua extinção, fruto da a assinatura do Memorando de Entendimento para a Paz e Reconciliação no Território Ocupado de Cabinda, assinado em 01 de Agosto de 2006 (conferir os pontos 4, 4.1 e “4.2 alíneas a, b, c” do referido memorando, em anexo).


Tenta ressurgir hoje dos escombros com o apoio dos “SERVIÇOS DE INTELIGÊNCIA DE ANGOLA” para nos bastidores liderar uma vez mais “negociações secretas” para a conclusão do suposto processo de paz para Cabinda, assinado há sensivelmente 13 anos.
“O governo angolano liderado pelo MPLA, se desdobra uma vez mais nos bastidores para à assinatura de um novo processo de paz sobre o território de Cabinda. Propondo aos seus interlocutores à aderência ao Memorando de Entendimento, assinado no Namibe”.
Cenário que começou a ser preconizado no consulado de José Eduardo do Santos, conforme se pode confirmar o despacho deste, exarado sobre à informação prestada por Bento Bembe, sobre a movimentação de Cabindenses, residentes na diáspora para um possível diálogo, que transcrevemos na íntegra:
“SE A INTENÇÃO FOR ADERIR AO MEMORANDO DE ENTENDIMENTO SOBRE A PAZ ASSINADO NO NAMIBE DEVE SER ACEITE O CONTACTO”
Assinou: José Eduardo dos Santos, aos 07-04-2014

O governo angolano liderado pelo MPLA ( de João Lourenço) tenta a todo custo insistir no tal dito memorando, encenado com o traidor António Bento Bembe.

O documento em anexo, assinado por José Eduardo dos Santos, ex-PR de Angola, prova que António Bento Bembe, após ter recebido milhões de dólares do governo angolano, não só traiu os ideias para a libertação da Pátria Imortal das masmorras do MPLA, bem como ficou a merce do governo angolano, chefiado pelo MPLA. Papel hoje que disputa com Maurício Amado Zulu, General reformado das FAA.

Com a missão principal, de “espionar”, os membros dos movimentos que reivindicam à independência total de Cabinda( residentes na diáspora, em Angola e Cabinda). Que não se reveem até hoje no “Acordo do Namibe” que em nada beneficiou o povo de Cabinda, mas sim à Bento Bembe e os seus comparsas que agora, nos pretendem fazer crer que ressurgiram dos escombros e, que desta vez, o tal dito FCD ou melhor FAD “Fórum angolano para o diálogo”, extinto logo após a assinatura do protocolo, sendo por força disso um órgão já extinto, como acima fizemos referência, obrigará João Lourenço à cumprir na integra, tudo que o governo de José Eduardo dos Santos, prometera aos mesmos, e que não cumpriu escrupulosamente, ao fim de 13 anos.
Tendo materializado somente o que mais os interessava, a extinção da Flec Renovada de Bento Bembe e do FCD ( e a sua transformação em partido político civil angolano de caracter nacional nos termos da lei). É desta instituição que a facção de Maurício Amado Zulu, General reformado das Forças Armadas Angolanas – FAA, se deve apegar para qualquer actividade política, porque o povo de Cabinda não é estúpido!
Ou seja, após o seu recrutamento na Holanda, Bento Bembe, transformou-se em “Agente Secreto, Espião e bufo” do governo angolano, tal e qual hoje o Senhor Maurício Amado Zulu, contra o seus irmãos e o seu próprio povo, em troca de míseros petrodólares, casas, carros e mordomias para os seus filhos, familiares e comparsas da geringonça, do Ex-FCD ou melhor FAD, que foi extinguido por força do ME, passando a partido político angolano, que nos parece estar a enfrentar actualmente uma crise de liderança, tendo em conta, a disputa entre, Maurício Amado Zulu e Bento Bembe (segundo se sabe está com graves problemas de saúde, após à intervenção cirúrgica submetida na República da Namíbia, recentemente e ainda não se pronunciou sobre o seu afastamento da liderança do partido político angolano FAD). Uma vez que é Deputado do MPLA, eleito nas eleições de 2017. E segundo se apurou não concorda com à liderança de Zulu, facto que o levou à sabotar o acto realizado no pretérito 01 de Agosto no território de Cabinda do corrente ano.
Maurício Amado Zulú, ficou estupefacto ao receber à resposta, através de Bento Bembe, da carta que dirigirá às autoridades angolanas, recentemente solicitando autorização e financiamento para realizar, o acto já referido da comemoração dos 13 anos da assinatura dos vergonhosos Acordo de Namibe.

Que foi um total fracasso, pois Zulu, ficou tão embaraçado que nem se quer um discurso em condições proferiu no acto, tendo em conta que implicitamente, João Lourenço, continua à reconhecer Bembe como o legítimo Presidente do FCD. E para os mais atentos, sabem que o FCD está totalmente dividido, fruto da estratégia do MPLA, que é o de dividir para melhor reinar.
Tal como denunciaram alguns membros da sociedade civil de Cabida.
“Há muito que se dissiparam as dúvidas que o ME, foi um acordo imposto, conforme as ilações apreendidas na explanação do Dr. Francisco Luemba no debate “Refletir Cabinda”, promovida pela Omunga, em 2014, no Lobito, em Benguela-Angola”.
“Pois os integrantes originários partes do FCD, criado na Holanda, mormente a FLEC FAC e a Sociedade Civil de Cabinda, se retiraram antes de Bembe e companhia terem embarcado na sua aventura, como mais adiante abordaremos”.
Após o fatídico, acontecimento de Agosto de 2006, no Namibe, o governo angolano, através dos seus dirigentes, reiteradas vezes vem afirmando “Que não se passa nada em Cabinda”. Até o período que se deu, o incidente com à seleção do Togo, em 2010, engendrado e executado pelo governo angolano, través do Grupo Operativo Independente – GOI, com ajuda do FCD de Bento Bembe e companhia, com objetivo de sujar à imagem e destruir a reputação da FLEC FAC, perante à comunidade internacional, como sendo uma organização terrorista. Mas que felizmente para os mais atentos, toda verdade sobre o assunto foi exposto à luz da verdade e da Justiça.
Foi assim com João Lourenço, quando no primeiro trimestre de 2018, o Presidente da República de Angola, visitou o Território de Cabinda e no seu discurso, afirmou que não gostou do que viu no Território, tendo assinalado “Temos de considerar Cabinda como um caso particular”, e hoje de facto sentimos os efeitos dessa particularidade, com o reforço do poderio bélico das FAA, no território de Cabinda, ou seja, essa tal particularidade, tem como, objetivo principal o aniquilamento do o ímpeto independentista dos filhos de Cabinda.
Como os casos flagrantes de Rafael Gomes Lelo, assinado no dia 10 de Julho/2019, pelas FAA na República do Congo e de Chris Mabiala, que foi retirado da RDC para Angola de forma irregular pelo servido de inteligência externa – SIE.
Foi assim também, recentemente com o Sr. Egídio de Sousa, Chefe do Estado Maior das Forças Armadas angolanas, que em Janeiro de 2019, tentou desmentir e sem sucessos os confrontos que continuam à se registar entre as FAA e os guerrilheiros da FLEC FAC, tendo afirmado que “São falsas as informações desse eventual ataque de elementos da guerrilha separatista da FLEC a tropas das FAA na comuna de Massabi”. Mas recentemente, o Ministro da defesa de Angola, admitiu no território, a existência do conflito armado.
E por conseguinte, como se justificam as incursões das Forças Armadas Angolanas-FAA em Lukula, província do Kongo Central na RDC, nos dias 24 e 25 de Abril de 2019, em perseguição aos militares das FAC-Forças Armadas Cabindesas. Onde à acção das FAA, continua aterrorizar às populações que foram obrigadas a abandonar as suas casas devido à insegurança que tomou conta da localidade, provocada pelas FAA.
Esta acção das FAA em Lukula na RDC, pode ser comparado a um acto terrorista, tendo em conta aos caos que continua à criar no seio das populações locais. E que segundo informações os militares das FAA, permanecem até hoje na região do Kongo Central, onde ocupam as aldeias de Tsatu Mbongo, Makanga, Veve e Kiphese.
E onde no dia a 12 de Maio de 2019, as tropas angolanas assassinaram o jovem Ngoma Ngiangi na aldeia Nkondo Nyanga, segundo confirmou Patrick Ngoma, membro da sociedade civil da aldeia de Makanga, tendo afirmado que “ambiente de medo” gerado pela presença e acção dos militares angolanos levando a população a “paralisar todas actividades” evitando “ir as lavras”.
Kongo Central, na RDC.
Foi assim, também com o Senhor Eugénio Laborinho, que entende que “O Problema de Cabinda”, não passa de uma mera questão social. Mas onde, enquanto governador implementou a lei marcial contra todos os defensores acérrimos da independência de Cabinda, pois a opressão e repressão, com detenções ilegais, prisões e julgamentos políticos. Foram à marca do seu consulado.
Para os mais atentos sabem que a reunião de concertação de Helvoit de 23 a 29 de Agosto de 2004, também conhecida como conferência de Emaús na Holanda, definiu essencialmente o seguinte:
1 – A fusão dos dois movimentos políticos militares “ FLEC FAC e FLEC Renovada” e,
2 – A criação da Plataforma Político-diplomático de concertação interna cabindense, que passou a ser designada como; Fórum Cabindês Para o Diálogo – FCD.
No quadro desta concertação inter-cabindesa, Nzita Henriques Tiago, assumiu a presidência da FLEC e António Bento Bembe, a de secretário-geral passando também a ser o coordenador do FCD “sendo uma Plataforma Político-diplomática de concertação interna dos Cabindas” sem quaisquer poderes para negociar acordos de paz, com Angola ou uma outra entidade em representação do povo de Cabinda. É importante, ainda realçar que FCD era composta pelas seguintes entidades “ FLEC FAC, FLEC Renovada “FLEC”, a Sociedade Civil “representada pelas igrejas de Cabinda e a Ex-MPLABANDA”. Tendo neste caso, a FLEC Renovada, de Bento Bembe participado unilateralmente na assinatura do ME no Namibe, em Angola, como acima referenciamos.
Como o governo angolano, seguia o rumo dos acontecimentos sobre a concertação dos Cabindas e há muito que aguardava por uma oportunidade para resolver o Problema de Cabinda, conforme os seus interesses “penetrou um agente secreto na Flec Renovada” o Sr. José Guálter dos Remédios que se encarregou de transmitir o espírito de toda informação concertada entre os Cabindas em Helvoit, na Holanda. E que mais tarde foi agraciado com o cargo de Secretário de Estado dos Petróleos, após a assinatura do ME. Segundo se sabe de fontes fidedignas, Guálter recentemente recusou uma oferta de João Lourenço para integrar o seu governo.
O que todos receavam veio ao de cima, soube-se mais tarde, através de uma fonte fidedigna que Bento Bembe terá sido aliciado pelos Serviços de Inteligência Externa, na altura sob o comando do General Fernando Garcia Miala a partir da RDC, no sentido de aceitar a proposta do MPLA, recebendo em troca imunidades que o salvariam da justiça americana “mas o Mandado de captura emitido pela justiça americana continua válido, até hoje” reforma militar com a patente de General com pensão garantida, assim como o apoio para transformar o FCD em partido político do qual seria o presidente. Por essa razão não concorda com a pretenção de Zulu, em liderar a organização.
Vale recordar que apesar da concertação entre a FLEC FAC e a FLEC Renovada, que culminou com a criação da UNIFLEC e do FCD, que devia ter assumido o papel de uma plataforma político-diplomática de concertação entre os Cabindas e não a de negociador “como a transformou unilateralmente Bento Bembe”. Pois se não o fizesse como exigiam às autoridades angolanas, hoje Bembe estaria encarcerado numa prisão americana por rapto de cidadão norte-americano, em 1992, em Cabinda, juntamente com Artur Tchibassa, condenado pelo mesmo crime a 24 anos de prisão. António Bento Bembe, terá encarado essa oportunidade como uma forma de escapar à justiça americana. Relegou para segundo plano as organizações da sociedade civil e a FLEC FAC, autoproclamou-se presidente do FCD e, consta que só voltou a consultar Nzita Henriques Tiago já nas vésperas da assinatura do ME do Namibe.
Anexo, o documento que prova o pagamento do resgate para a libertação do cidadão norte-americano, fonte: Folha8

A aproximação entre António Bento Bembe e o governo angolano, liderado pelo MPLA, através do General Miala, depois intensificado por Daniel Mingas, oficial de campo do General Kopelipa na Casa de Segurança da PR de Angola, ex-Casa Militar do PR de Angola, jogou um papel fulcral para a saída de António Bento Bembe da Holanda, com a entrada em cena de Georges Rebelo Pinto Chikoti ( actual embaixador de Angola no Reino da Bélgica), na altura vice ministro das Relações Exteriores de Angola e do General Miala, na altura Director Geral dos Serviços de Inteligência Externa de Angola – SIE, que eram portadores da carta datada de 07 de Novembro de 2005, de João Bernardo de Miranda (actualmente embaixador de Angola em França), na altura ministro da Relações Exteriores de Angola para o seu homólogo holandês, “tendo considerado na mesma que Bembe sendo cidadão angolano, e em consideração da fase de consolidação da paz, todos os cidadãos que cometeram crimes de natureza política no âmbito do conflito armado interno, foram amnistiados” com essas palavras João Miranda, solicitou à libertação de Bembe que aguardava extradição para os Estados Unidos da América.
Que saiu da holanda diretamente para Luanda-Angola e depois rumou para Brazzaville “ onde estabeleceu o seu quartel general” , República do Congo, sob a protecção do governo congolês e, já bem “amarrado” pelo SIE e pela Casa Militar da PR de Angola, então sob comando do General Kopelipa. Até à assinatura do ME no Namibe-Angola.
Após se confirmarem as suspeitas de traição de Bembe à Pátria Imortal, os restantes membros do FCD, reuniram em Libreville – Gabão, e decidiram exonerar Bembe da coordenação do FCD, na senda dos acontecimentos de negociação do processo, mas Bembe não se fez presente na reunião, tendo alegado questões de segurança.
Por outro lado, a delegação chefiada por António Bento Bembe, nas conversações com o MPLA era maioritariamente composta por militares e civis que na altura já não estavam no activo na FLEC. Os casos de André Lello, Maurício Amado Zulu, António Lello, Nelito Buela, entre outros que grande maioria vivia no exterior, de onde foram recrutados para engrossarem as fileiras de Bembe, tais como, José Bamokina Nzau, José Guálter dos Remédios (ex-militante do PDP-ANA de origem cabo-verdiana, André de Jesus Moda, Macário Romão Lembe, José Gime, Pedro Binda, só para citar.
Que à luz do ME foram integrados nas instituições angolanas a saber; Forças Armadas Angolanas – FAA, Policia Nacional Angolana, cargos ministeriais, RNA-Cabinda, Sonangol, Enana, Administrações Municipais e etc.
O documento em formato de “Projecto de Negociação” entre FCD de Bento Bembe e a Casa Militar do PR de Angola, do General Kopelipa, que orquestrou o processo no seu todo, tendo o governo angolano, dado a cara na fase final “ com à assinatura de Virgílio Fontes Pereira, na altura Ministro do Ministro da Administração do Território – MAT.
“Importa aqui observar que nunca ouve negociação no verdadeiro sentido da palavra, pois o FCD de Bembe não reunia competências para tal, pois agiu unilateralmente e não em representação do povo de Cabinda, desvirtuando o processo, como ficou firmado na conferência de Helvoirt na Holanda”, com os demais actores do Problema de Cabinda.
O que não deixa der repugnante e paradoxal, partindo do princípio sobre o significado, no verdadeiro sentido, de uma negociação!
Outrossim, António Bento Bembe, agiu como refém do governo angolano “encurralado pelos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado” e diga-se de passagem não estava em condições para negociar de igual para igual, limitando-se no entretanto à cumprir ordens do governo angolano, liderado pelo MPLA, na altura por José Eduardo dos Santos.
O documento do Projecto de Negociação, como acima fizemos referencia, indicava que a ex-FLEC Renovada, deveria integrar 1.675 efectivos nas FAA, 126 na Policia Nacional, mas Bento Bembe conseguiu reunir apenas 130 militares, facto que levou a questionar a idoneidade de Bembe e do processo.
Segundo ainda a nossa fonte, foi ainda com ajuda de António Bento Bembe que o MPLA, através dos Serviços de Informação de Segurança do Estado – SINFO, criou o GOI – Grupo Operativo Independente, com o objectivo de reprimir quaisquer reivindicações e acções dos outros Movimentos que lutam para Independência Total de Cabinda, principalmente os que não integraram o ME do Namibe.
Que continua à operar em Cabinda e, em países onde residem cidadãos de Cabinda com ligações aos movimentos independentistas.
Os elementos que compõe esse grupo, tais como os casos de Zenga Mambo, Operativos da Secreta angolana, actuam em Cabinda e Angola, geralmente a civil, armados com armas silenciosas, usando viaturas com vidros fumados. Já no estrangeiro, o seu “modos operandis” não se distancia da actuação de marginais locais de modo a confundir a opinião publica internacional, pois raptam e matam sem deixar qualquer rasto. São os responsáveis das mortes de muitos cabindas, principalmente os comandantes e chefes da FLEC FAC e FLEC, apontam-se os casos de Pirilampo, Noite e Dia, Sabata, Mazina e Vinagre, só para citar.
Porém por tudo aqui descrito, hoje nos surpreendemos com indivíduos que estão ligados às Forças Armadas Angolanas – FAA e com os Serviços de Inteligência e Segurança do Estado angolano, que tentam a todo custo, ressuscitar o já extinto FCD por força do ME.
E que vão apregoando sem remorso e vergonha na cara de serem os interlocutores válidos para negociar o problema de Cabinda.

Tendo em atenção aos acontecimentos que tiveram lugar, após a reunião de 23 a 29 de Agosto de 2004 na Holanda. Em Janeiro de 2006, António Bento Bembe é assim exonerado pelo então Presidente Nzita Henriques Tiago, da liderança do FCD. Por considerar que se encontrava ao serviço do governo angolano, desde o seu “desaparecimento misterioso” da Holanda, onde decorria o seu processo de Extradição para os Estados Unidos da América.
Os dirigentes angolanos chefiados pelo MPLA, são muito hipócritas, pois continuam a se recusar em reconhecer o Problema de Cabinda à luz da verdade, da justiça e do direito internacional. Mas preferem faze-lo nos “Bastidores” “Secretamente” e com planos maquiavélicos, com objetivos de destruir à identidade do povo de Cabinda e coartar o seu direito legitimo à Autodeterminação.
O que demonstra por um lado, o reconhecimento por parte do governo angolano, chefiado pelo MPLA de que Cabinda não é parte integrante de Angola e que a fatídica anexação de Cabinda no Acordo de Alvor, foi o maior erro do processo de descolonização portuguesa em África.
E por outro lado, esse reconhecimento, demonstra as falsidades da paz assinada no Namibe que até hoje, o governo angolano não honrou pelo menos 10% das suas obrigações do Memorando de Entendimento para a paz e reconciliação no território de Cabinda, pois o mesmo se resumiu em acomodar Bento Bembe “como acima fizemos referencia” e os seus comparsas ( que continuam ao serviço do governo angolano, como o caso do Sr. Zulu) e, que desesperadamente tentam e, a todo custo, ressuscitar o já falecido Fórum Cabindês para o Diálogo – FCD “com apoio dos serviços de inteligência de Angola” que indubitavelmente se transformou em Fórum Angolano para o Diálogo – FAD, mesmo antes da sua extinção.
Lançamos um “ALERTA” à todos os Cabindas que estão comprometidos com à luta de libertação do território de Cabinda das masmorras do MPLA, devem recusar veemente todas as iniciativas a serem propostas, futuramente pelo Partido Político angolano de Maurício Amado Zulu, General na reforma das FAA, “aliado do governo angolano” tendentes a resolver o Problema de Cabinda. Por estarem eivados de vícios por tudo acima descrito e tal como às de Bento Bembe.
Tendo em conta que o “Problema de Cabinda”, não pode ser negociado de forma unilateral com o governo angolano, chefiado pelo MPLA, pois, hoje é ponto assente e evidente que o governo invasor angolano, só aceita negociar o Problema de Cabinda, apenas com os interlocutores que tem a capacidade de subornar e rejeita qualquer contacto com aqueles Movimentos e líderes que não detém controlo.
Ou seja o MPLA, não pode continuar a seu belo prazer querer negociar apenas com alguns movimentos ou facções que reivindicam à Autodeterminação de Cabinda e que já se sabe de antemão, que não passam de grupos manipulados, corrompidos por este, as negociações devem sim ser com todas as forças vivas partes integrante do “PROBLEMA DE CABINDA”, com a participação imprescindível das Nações Unidas, União Africana, União Europeia e de mais actores da comunidade internacional, defensores da paz e da segurança internacional.
Texto de Baveka Mayala
© 2019 A Voz de Cabinda Mbembu Buala
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