Segundo a nota da Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos- ADCDH, tornada pública hoje, refere que a palestra sob o tema: “A Relevância das Autarquias face ao Estatuto Especial de Cabinda”. Que teria lugar no anfiteatro da escola de formação de técnicos de saúde de Cabinda, pelas 10H30 do dia 28/09/2019, “a mesma foi abortada”.
Tudo aconteceu hoje por volta das 8H30, “quando chegamos ao local, os portões da referida instituição estavam encerrados e sem a presença habitual dos seguranças. ADCDH, tentou contactar a direcção da escola em causa, mas sem sucesso.
A ADCDH, alega ainda que foram cumpridos todos os pressupostos legais para que a mesma tivesse lugar, o que levou a subdirectora administrativa da instituição ceder o anfiteatro para realização da palestra, desde que o pedido fosse formal, assim, a associação o fez no dia 12/09/2019 por volta das 12H53. Tal como atestam os anexos.
A Mbembu Buala, sabe que o Governo local, liderado pelo Eng. Marcos Alexandre Nhunga, se recusou em assinar o protocolo do requerimento da ADCDH que comunicou a realização do evento.
Porém a ADCDH, agradeceu a presença dos convidados e da aqueles que voluntariamente afluíram ao local do evento que testemunharam o comportamento das “forças negativas do regime do regime angolano”, em Cabinda.
Será que ainda restam duvidas que “CABINDA É UM TERRITÓRIO OCUPADO POR ANGOLA”, o governo angolano, liderado pelo MPLA, continua à oprimir e a reprimir o povo de Cabinda que até uma simples palestra para debater ideias não poder ser realizada. Nenhum povo pode ficar impedido de exercer as liberdades fundamentais, pois há muito que as mesmas foram consagradas Internacionalmente.
Texto Baveka Mayala
Foto: ADCDH, edição VOC
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