OS DELÍRIOS DO PADRE ANGOLANO BELMIRO TCHISSENGUETI EM CABINDA

Na semana corrente, o agente da execução da agenda colonial e de resignação angolanas em Cabinda, Belmiro, na sua vã tentativa de “cortar” aquilo a que considerou de “fugas de informação clerical da Diocese”, procedeu à mudanças directivas pastorais no governo das paróquias e outras instituições eclesiais locais.

Todavia, considero ser um delírio supino tal vã tentativa porque meus informantes não são dois ou três sacerdotes locais, mas sim, o clero local de Yema ao Miconje e de Malembo à Ntando Nzinze. Todas as semanas remetem-me sob “informe” de tudo que ocorre na Diocese. não publico tudo devido a minha ponderação e amor infinito à Igreja Binda, minha e nossa Igreja Local, enquanto instituição.

Outrossim, devo realçar o regresso à Cabinda, do nosso Padre Mbambi Capita, após o auto-exílio imposto a si mesmo há mais de sete ou oito anos, na Diocese vizinha do Congo Brazzaville. É de lembrar que o Senhor Padre Mbambi foi o artífice que, contra os seus irmãos no clero incardinado na Diocese de Cabinda, conspirou e liderou, a nível local, durante a crise provocada pela rejeição generalizada do agente angolano Filomeno Vieira Dias, em 2006, a alta traição que permitiu a formação do “quorum” para a tomada de posse do bispo angolano Filomeno, através de “recruta” de padres cabindenses não incardinados na Diocese que se encontravam nos Congos e na Europa.

Porém, como Deus é pai e não padrasto, apesar da “colaboração” traiçoeira do padre Mbambi no processo da tomada de posse a “manu militarii” do agente angolano Filomeno Vieira Dias em Cabinda, em 2006, não tardou o mau estar entre ambos, com discussões no Paço Episcopal que eram tudo menos católicas. Talvez o Padre Mbambi se tinha dado conta, muito tarde, que o objectivo e o papel do prelado Filomeno em Cabinda, ia muito além de “pastor das ovelhas”, era um autêntico agente da resignação dos fieis católicos em Cabinda ante ao status quo da angolanidade que nos é imposta, sem o nosso consentimento, que era agente da agenda colonial angolana em Cabinda, que era um autêntico arauto do evangelho de “fatalismo de acto consumado”, na perspectiva de ópio do povo de Karl Marx.

Esse clima crispado entre esses antigos aliados, levou com que o bispo Filomeno o desposasse da sua obra de caridade, sito no bairro Primeiro de Maio, Uneca; tendo o Senhor Padre Mbambi se auto exilado no Congo Brazzaville perante eventos que ocorriam do nada e que atentavam a sua integridade física.

Em suma, apesar dessa nódoa insanável na “batina branca” do Senhor Padre Mbambi, ele é nosso e que o acto de contrição seja o de Homem Novo que luta pela Verdade, Justiça e Dignidade do seu povo e sua gente.

José Da Costa Binda

Mbembu Buala Press

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