Em carta dirigida ao Sr. Abdulla Shahid, Ministro dos Negócios Estrangeiros da República das Maldivas, e, Presidente eleito da 76ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Leia a seguir o conteúdo do apelo:
À
Sua Excelência Sr. Abdulla Shahid, Presidente eleito da 76ª Sessão da AGNU
C/o S.E. Thilmeeza Hussain, Embaixadora e Representante Permanente
da República das Maldivas nas Nações Unidas em Nova Iorque
801 Second Avenue, Suite 202 / New York, NY 10017
Alemanha | Berlim, 22 de Julho de 2021
Vossa Excelência, Sra. Thilmeeza Hussain,
Embaixador e Representante Permanente das Maldivas junto da ONU/NY,
Felicitamos de todo o coração o Sr. Abdulla Shahid, Ministro dos Negócios Estrangeiros da República das Maldivas, por ter ganho a Presidência da 76ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Dito isto, desejamos-lhe o maior sucesso e boa sorte na sua nova nomeação.
Aproveitamos também esta oportunidade para dar a conhecer ao Presidente eleito da 76ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas o facto de que o conflito colonial em curso entre Cabinda e Portugal (substituído por Angola desde 1975) é, tudo considerado, um problema jurídico-político que é da competência das Nações Unidas, particularmente da Quarta Comissão da Assembleia Geral, e da Comissão Especial sobre Descolonização, também conhecida por C-24. http://bitly.ws/fGDr
Tal como a Resolução 2144 (XXI) da AGNU de 26 de Outubro de 1966 e outras resoluções relevantes substanciam, o Sistema das Nações Unidas tem emitido consistentemente declarações que apoiam ou são coerentes com o direito do povo de Cabinda à autodeterminação e independência, em conformidade com as disposições da Resolução 1514 (XV) da AGNU de 14 de Dezembro de 1960. Apesar disso, e ainda que a referida disputa seja da natureza referida no artigo 34º da Carta das Nações Unidas, continua a ser negado ao povo cabindense rico em petróleo o direito de figurar na lista das Nações Unidas dos actuais Territórios Não Autónomos.
Assim, exortamos o Presidente eleito da 76ª Sessão da AGNU a fazer todos os esforços possíveis, juntamente com o Secretário-Geral das Nações Unidas, S.E. Sr. António Guterres, para que Cabinda seja imediatamente incluída na lista da ONU em questão, e o seu processo de descolonização seja finalmente concluído com êxito. É uma questão urgente, de justiça reparadora, na medida em que o colonialismo, em todas as suas formas e manifestações, é uma guerra racial para assegurar a ideia de supremacia branca, e a sua prolongação em Cabinda é uma cruzada contra o ideal de paz universal da ONU que implica não só crimes de genocídio, mas também outros crimes contra a Humanidade. http://bitly.ws/fdPe
Em nome do povo e da nação de Cabinda, objecto de repressão política, exploração económica e degradação social, agradecemo-vos antecipadamente por contribuírem devotadamente para a preservação da paz e para o reforço da segurança internacionais, de acordo com os objectivos e princípios da Carta das Nações Unidas.
Atenciosamente,
Bartolomeu Capita (Autor)
Refugiado ao abrigo do mandato do ACNUR
Joint-Presidency, Movimento Nacional Cabindense
E-Mail: cabinda.independent@gmail.com
Telefone: +49 (0) 176 5317 9769
Adaptação do texto por Baveka Mayala
© 2021 MBEMBU BUALA PRESS-VOZ DE CABINDA, PELA VERDADE E JUSTIÇA – CABINDA – ACIMA DE TUDO E DE TODOS