
Tal como estampa à imprensa Angolana e Alemã chega hoje sexta-feira 07 de Fevereiro à Luanda para visita oficial à Chanceler Alemã Angela Merkel, deslocação que está inserida no aprofundamento das relações entre os dois países.
Mas o aprofundamento destas relações poderão ser afectadas devido à instabilidade política, social e militar que se regista no território de Cabinda (como denúncia à referida associação), território que o governo angolano liderado pelo MPLA insiste em ocupar ilegal e militarmente e, sendo à Alemanha um estado democrático e de directo.
Poderão às autoridades alemãs exigir à Angola a resolução do Problema de Cabinda?
Para que às parcerias económicas previstas entre os dois países sejam implementadas, principalmente no ramo militar, onde Angola tenciona adquirir barcos patrulhas e outros equipamentos militares!
À questão dos negócios no domínio militar entre Angola e Alemanha não é o único calhar de Aquiles que assombra essa parceria contestada por várias organizações não governamentais como o caso da Alemã Pão para o mundo que advoga ainda as autoridades alemãs para o estabelecimento desta parceria deviam ter em conta à observância das normas jurídicas angolanas mas sobretudo as convenções internacionais para que não se cometa o erro de um passado recente onde investimentos alemães beneficiaram um grupo restrito ligados ao poder em Angola ( de acordo às revelações do Luanda Leaks).
Para à organização Pão para o mundo, na eventualidade da Alemanha vender esse equipamento militar à Angola “como vai à Alemanha garantir que esse equipamento militar não seja usado no conflito em Cabinda?” questiona a responsável da ONG numa entrevista à DW.
E ao nível do território de Cabinda a reação é da Associação para o Desenvolvimento da Cultura de Direitos Humanos- ADCDH que já garantiu apresentar à Chanceler Alemã o relatório desta associação sobre a violação dos direitos humanos em Cabinda perpetuada pelas forças de defesa e segurança de Angola presentes em Cabinda.
“ADCDH vai apresentar os relatórios de violações de Direitos Humanos motivados devido aos conflitos entre as FAA e os Movimentos Independentistas de Cabinda”, anunciou a associação.
Pois segundo ainda à ADCDH, estes relatórios são do conhecimento das autoridades angolanas presentes em Cabinda, mas que são ignorados por lesarem a “sensibilidade de efectivos e auxiliares dos titulares do poder executivo em Cabinda”.
Nos relatórios da ADCDH que serão presentes à Angela Merkel durante à sua estada em Angola constam denúncias de “Assassinatos, Intimações, maus tratos, exploração de petróleo junto da população, detenções e prisões arbitrárias, violação do Direito de reunião e manifestação, etc.”
E bem como a questão relacionada com a prisão dos 08 membros do Movimento Independentista de Cabinda, MIC que estão encarcerados desde o dia 10 de Dezembro do ano transato, por tentarem participar numa Marcha Pacífica para à solicitação da realização de um referendo para à independência total de Cabinda.
Leia mais sobre às denúncias da ADCDH no link em anexo:
Texto de José Kabangu
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