
COMUNICADO DA FLEC FAC
Numa período em que fazemos face a uma catástrofe sanitária global, provocada pela pandemia de Covid-19 (coronavirus), o governo angolano está a aproveitar a oportunidade para reforçar a repressão política e o controlo das populações no Território de Cabinda.
O coronavírus tornou-se numa oportunidade para o Governo reprimir silenciosamente o povo de Cabinda, tal como aconteceu no domingo 22 de Março de 2020, com um violento ataque, perpetrado pelas Forças Armadas Angolanas-FAA na aldeia de Kissungo Mbemba, junto ao rio Chiluango na região do Necuto, Município do Buco Zau, onde três residentes da aldeia foram encontrados mortos, vítimas da barbaridade habitual das Forças Armadas do regime angolano.
A FLEC / FAC condena e denuncia a repressão sangrenta imposta pelo regime militar do presidente angolano João Lourenço, contra os habitantes de Kissungo Mbemba, agravando ainda mais a dor e o sofrimento neste período difícil que o mundo atravessa.
O MPLA continua a usar a repressão e terror como arma de combate e guerra no território de Cabinda. Os habitantes de Kissungo Mbemba continuam à ser vítima de um assédio persistente, prisão arbitrária e raptos levados a cabo pelos militares angolanos.
Secretário-geral da FLEC/FAC
Jacinto António Télica
Feito em Cabinda, 25.03.2020
FONTE: FLEC FAC

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