FAMILIARES DESMENTEM INFORMAÇÃO DO SERVIÇO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL – SIC EM CABINDA SOBRE O DESMANTELAMENTO DE UM SUPOSTO GRUPO DE FALSIFICADORES DE DOCUMENTOS
Ocorreu nesta terça-feira dia 1 de Setembro do corrente, no bairro 1º de Maio, junto a rotunda do Luvassa, a detenção do Sr. António Nsito, cidadão de 46 anos de idade natural de Buco-Zau, nascido aos 20 de Março de 1974, pai de 8 filhos com um agregado familiar de 11 pessoas, proprietário do Cyber-Stúdio, onde o triste acontecimento teve lugar, na presença de dois clientes que se dirigiram naquele estabelecimento para aceder aos seus serviços.
Fonte: avozdecabindambembubuala.com
Segundo denuncia Alberto Macosso, irmão de Nsito que alegou que à ausência deste do Cyber-Stúdio levou que os clientes “supostos falsificadores de documentos” fossem atendidos por sua filha de nome Rosa Nsito, que tem auxiliado o pai no estabelecimento. Os clientes, ambos do sexo masculino, entregaram a pen drive onde continha os referidos documentos “cartão de peso, cartão de vacina e atestado médico” para a impressão, de referir que os mesmos não foram feitos naquele estabelecimento e aliado ao facto da filha do proprietário desconhecer as regras basilares da administração e, fundamentalmente a não reprodução por terceiros e sobretudo por pessoas não autorizadas de documentos reservados a instituições de direito.
Tão logo terminado a impressão, os cidadãos “clientes e supostos falsificadores” dirigiram-se nos arredores do Hospital Materno-Infantil do 1º de Maio de Cabinda, afim de comercializarem os mesmos, onde foram detidos pelos agentes da polícia nacional – SIC que os exigiram mostrar o local onde efectuaram a reprodução dos referidos documentos.
Postos no local, os agentes da polícia pretendiam deter a filha do proprietário sendo que foi ela quem atendeu os infractores, com o pai “António Nsito” já presente pediu que fosse levado e não a filha para melhores esclarecimentos como proprietário. De realçar que foram levados juntos com o cidadão António Nsito (2) computadores, (3) impressoras e (11) cartões de seguimento a gestante, tal como referencia a informação do SIC.
Os familiares do proprietário do Cyber-Stúdio, lamenta a publicação do SIC que acusa o cidadão António Nsito como membro de um grupo de falsificadores de documentos: “O Sr. Rodrigues Ambrósio não podia fazer isso com o nosso irmão, ele não é falsificador, é apenas proprietário do estabelecimento e não esteve presente quando esses jovens foram lá imprimir até quem os atendeu foi a minha sobrinha Rosita, desminto isso, não é isso que o SIC tem de fazer, essa publicação sujando a imagem de um pai digno e batalhador”, acresceu Macosso.
De realçar que o acusado, António Nsito, foi funcionário no Campo Petrolífero do Malongo por mais de 10 anos, tendo sido afastado recentemente por motivos de saúde e investiu neste estabelecimento o valor recebido pela Indemnização.
QUE SE FAÇA JUSTIÇA!
Leia na íntegra a informação divulgada pelo Serviço de Investigação Criminal de Angola, através da rede social Facebook:
DESMANTELADO GRUPO DE FALSIFICADORES DE DOCUMENTOS
Cabinda-No âmbito do combate a criminalidade, o Serviço de Investigação Criminal em Cabinda, fruto dum acompanhamento operativo, procedeu nesta terça-feira, 1 de Setembro de 2020, no bairro 1.° de Maio, no interior de um Cyber Café, o desmantelamento de um grupo de marginais composto por (3) cidadãos nacionais, com idades compreendidas entre 30 a 46 anos, envolvidos na prática do crime de Falsificação de documentos.
O grupo em causa falsificava diversos tipos cartões: sendo cartões de peso (cartão de acompanhamento a gestante), cartões de vacina e atestado médico, que eram comercializados nos arredores dos hospitais e maternidade, ao preço de Akz. 1.000,00.
Do desmantelamento realizado, foram apreendidos (2) computadores, (3) impressoras e (11) cartões de seguimento a gestante.
Face a ilicitude, foram os supostos infractores presentes ao Ministério Público, para tratamento subsequente. Fim de citação.
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