REFLEXÃO DE MANUEL CHINSITO SOBRE AS MANIFESTAÇÕES


SE A DESCOLONIZAÇÃO DOS POVOS SERVIU PARA COLÓNIAS ENTÃO A CONSTITUIÇÃO DOS ANGOLANOS SERVE PARA ANGOLA E CABINDA

Tenho vindo acompanhar atentamente todos episódios nas diversas contas das redes sociais e mídias oficiais, sobre a manifestação que, a todo custo quis ser impedida, com os mais diversos argumentos jurídicos e não só; Chego a conclusão que, o EXECUTIVO do MPLA não terá um caminho fácil daqui para frente, o povo não é o mesmo, o povo mudou, e, se não olharmos para esta vertente como factor decisor nas políticas, podemos ter certeza, que as tensões continuarão, arrastando consigo o PR e o partido.

Se a descolonização dos povos serviu para colónias, o livro magno de ANGOLA e CABINDA serve para ambos povos. Se os angolanos manifestam se por melhores condições de vida, emprego e realização de Autarquias em 2021 sem rodeios, usando até Cyber ataques que não espero serem simples coincidências, então é legítimo que os cabindas manifestam se pela melhoria das condições de vida e concretização da República em 2021, através do acordo sem rodeios. ANGOLA foi PORTUGAL hoje países distintos e CABINDA, protectorado de PORTUGAL. 

Se CABINDA é ANGOLA pela constituição de Angola, e erro da história, é oportuno que os cabindas usam o mesmo instrumento para se fazerem ouvir nas mesmas ocasiões que os angolanos o fazem. O alcance dos mídias atingiu solidariedade internacional nunca visto; Parabéns aos angolanos! A criação de movimentos de Libertação dos diversos Países nas colónias ocorreu no mesmo período usando estratégias semelhantes de pressão adequados na altura muitos deles em coordenação. Numa recente publicação, defendemos a necessidade de os Políticos de Cabinda prestarem atenção permanente às “10 estratégias de manipulação”.

Para está ocasião, exortamos que não se distraiam. Se por um lado os activistas sociais e políticos tornaram se em actores virtuais, é chegado o momento de estenderem as mãos para acção objectiva. Saiamos do conforto e conformismo, saiamos do anonimato para o visual. A Covid não pode servir de trincheira momentânea das fraquezas políticas dos Políticos e governantes. Os angolanos com ou sem mão invisível, têm demonstrado bravura mesmo com todo aparato policial colocado nas ruas de Luanda para dissuasão e persuasão, tornando insuficiente e isso vai obrigar a redefinição de estratégias, traçar novas formas de fazer o contrato social pelas partes.

Os meios de pressão são variados e se algum é oportuno, use-o. Esse esforço deve ser coordenado com as forças vivas organizadas e independentes da Terra. Precisamos contextualizar a dimensão e alcance do impacto e desgaste que tal acção provoca ao nível interno e internacional. O marketing do problema é da responsabilidade dos interessados. Com mais uma manifestação prevista para o dia 10 de Dezembro de 2020 em Angola, Cabinda deve reflectir o seu posicionamento.

Texto de Manuel Chinsito 

#Mbembubualapress #Avozdecabinda

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