MPLA LIBERTA INDEPENDENTISTAS DE CABINDA

Os três membros da União dos Cabindeses para Independência – UCI finalmente foram postos em liberdade nesta sexta-feira, 19 de Fevereiro pelas autoridades judicias do MPLA em Cabinda, após as detenções arbitrarias sofridas em Junho do ano transato. 

OS TRÊS INDEPENDENTISTAS DE CABINDA, “MAURÍCIO GIMBI, ANDRÉ BÔNZELA E JOÃO MAMPUELA”.

Depois de terem permanecido 8 meses detidos na cadeia civil (com excesso de prisão preventiva), pelo simples facto de terem exprimido o que vai na alma de todos os Cabindas por meio de cartazes afixados nas ruas de Tchiowa, que apelavam o: “Abaixo as Armas, Abaixo a Guerra, Cabinda não é Angola, Viva o Diálogo!”, mas que infelizmente configura crime contra a Segurança do Estado Invasor e Ocupante (Angola) do Território de Cabinda, desde de 1974.

Aos Independentistas já em liberdade, saibam que prestaram um grande sacrifício à Pátria Imortal “CABINDA”Maurício Gimbi, presidente da União dos Cabindeses para a Independência (UCI), André Bônzela, Vice-presidente, e João Mampuela, Chefe do gabinete presidencial, o nosso muito obrigado! Recuperem as energias fortalecidas pelas grades da cadeia civil para todos juntos continuarmos a lutar por Cabinda, defendendo com garras e sabedoria a “nossa identidade”. 

Pois, o Território de Cabinda, passou para a esfera de Angola devido os seus recursos naturais, principalmente as suas reservas petrolíferas que superam de longe as de Angola quer na quantidade e qualidade para piorar não divide com este nenhuma fronteira física. Por essa razão os Cabindas devem continuar à lutar pela sua independência, tendo em conta ainda que os factos históricos, geográficos, jurídicos e políticos, destapam e muito bem o véu da distinção entre Cabinda e Angola. 

Maurício Gimbi foi detido pela primeira vez com mais 60 Independentistas de Cabinda em 28 de Janeiro de 2019 quando tentava organizar e participar na Marcha Pacífica em alusão aos 134 anos da assinatura do Tratado de Simulambuco, bem como protestar ainda contra colonização angolana e à favor da Autodeterminação e Independência de Cabinda.

Em consequência desta detenção Maurício e outros membros quer da UCI e do MIC foram no passado 05 de Fevereiro de 2020 formalmente indiciados pela prática dos crimes de Associação Criminosa; Ultraje ao Estado e Associação de Malfeitores pela PGR de Angola, segundo a nota da acusação que tivemos acesso, os crimes são similares também para à recém detenção e o mais caricato é que raras são as vezes em os independentistas de Cabinda são julgados, fazendo nos crer que as prisões e detenções “Temporárias” não passam de manobras dilatórias para instaurar o medo nos Cabindas, mas o que não deve acontecer nunca! 

O problema de Cabinda não social é político, os milhares de soldados das FAA, estacionados no território não desmentem a nossa tese. Se há uma forte presença militar angolana, prisões arbitrárias e violações dos direitos humanos, Cabinda deve de agora em diante passar a ser considerado, como sendo um território ocupado militar e ilegalmente por Angola. Como é, e sempre foi desde de 1974.

A guerra, a opressão e a repressão não podem continuar a ser o últimos recursos para à Resolução do Problema de Cabinda!

O território de Cabinda é um Protectorado Português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano, como nos obrigam à aceitar desde de 1975. 

Redacção Central/Mbembubualapress 

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