A empresa Australiana Minbos extrai amostra de fosfatos em Cabinda para testes, são 14m³ de fosfato de Cácata, para ensaios nos EUA, segundo informou recentemente o ministério de tutela.
E a reação de figuras da elite Cabindense não se fizeram esperar e aqui destacar a de José Marcos Mavungo que entre linhas deixou a seguinte nota para a reflexão:
‟Exploração dos recursos naturais de Cabinda sempre na ordem do dia.
Agora, temos a exploração de fosfato no Cácata. Mais empresas vão se envolvendo na exploração de Cabinda, levando tudo, sem deixar nada, ignorando assim os direitos que ligam as populações autóctones à sua terra.
Ora, por cada barril de petróleo ou anião de fosfato explorado sem investir, Cabinda torna-se mais pobre. Porque o petróleo e o fosfato são recursos naturais não renováveis.
É este o princípio que faz com que nações abundantes em recursos naturais umas sejam ricas e outras pobres, separadas pela riqueza e a pobreza, a saúde e a doença, os alimentos ou a fome.
Uma política própria a um Estado colonizado de tipo feudal. Esta política de exploração de Cabinda é simplesmente intencional, e explica a maldição dos recursos naturais de Cabinda. É a história do povo de Cabinda nestes últimos 46 anos.
Deste modo, os Cabindas vão continuando a viver em um território em conflito (visto que as injustiças são sinónimo de instabilidade, guerra), e tantas vezes absurdo, todos submetidos a uma pobreza abjeta, a conviver com Menos Pão, Luz e Água (MPLA)ˮ.
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Magaliza Zola
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