
A polícia política do MPLA mais uma vez voltou a restringir o direito de reunião e de manifestação consagrado constitucionalmente no artigo 47.
Agentes fortemente armados, recorrendo à força e à repressão como é de hábito, não permitiram a chegada nem a concentração dos membros do Movimento Independentista de Cabinda e membros da sociedade civil no local da Vigília (parada dos fiéis).

De igual modo, a polícia perseguiu os membros do referido Movimento nos bairros tanto da Victoria Certa como no Zangoio.
O local da concentração esteve totalmente ocupado por agentes da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) e efectivos do Serviço de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE). O objectivo destes agentes era torturar e prender todos aqueles que insistissem em levar a cabo a vigília.
Mais uma vez nota-se aqui o abuso do poder por parte das autoridades, pelo facto de que os organizadores comunicaram por escrito ao governo provincial e cumpriram com todos os pressupostos legais exigidos pela lei 11/91 lei sobre o direito de reunião e das manifestações.
Cabinda vive cada vez mais um retrocesso no âmbito do exercício das liberdades e do direito de manifestação. O executivo de João Lourenço continua a violar sistematicamente a Constituição, os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos no enclave.
A militarização de Cabinda tem gerado o medo e o terror comprometendo desta feita o exercício da cidadania.
Liberdade já aos presos políticos em Cabinda.
Por Eu sou Cabinda: Clamo por Justiça
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