FLEC FAC ACUSA CHEFIAS MILITARES DAS FAA EM CABINDA DE EXPLORAÇÃO ILEGAL DOS RECURSOS DO TERRITÓRIO

FLEC FAC

EM REAÇÃO ÀS DECLARAÇÕES DO COMANDANTE MILITAR DAS FAA EM CABINDA

LEIA ABAIXO NA INTEGRA O COMUNICADO DA FLEC FAC

A direcção político militar da FLEC/FAC reage às declarações do tenente-general Amílcar David Eugénio “Trovão”, comandante militar das forças de ocupação angolanas no território de Cabinda.

O tenente-general Amílcar David Eugénio “Trovão”, num discurso de propaganda característico no regime do MPLA, alegou que as forças angolanas de ocupação e repressão estão em estado de prontidão para “missões de manutenção ou interposição da paz”, mas também capacitadas para combater uma suposta imigração ilegal ao longo das fronteiras terrestres, marítimas e fluviais de Cabinda.

A direcção político militar da FLEC/FAC esclarece que as intenções reais do tenente-general Amílcar David Eugénio “Trovão” é continuar a isolar Cabinda e permitir aos Generais angolanos prosseguirem com toda a impunidade e segurança a exploração ilegal e tráfico de madeira assim como dos recursos minerais no Maiombe, no respeito de contratos e compromissos obscuros estabelecidos com empresas chinesas.

A direcção político militar da FLEC/FAC condena e denuncia a postura hostil e belicista do tenente-general Amílcar David Eugénio “Trovão” que através das armas dinamiza e protege a corrupção e os tráficos levados a cabo por militares angolanos em Cabinda, com a cobertura de um supostos combate à imigração ilegal.

Quando o presidente de Angola João Lourenço afirma que a sua prioridade é o combate à corrupção, o presidente angolano deveria prestar mais atenção às práticas dos seus militares em Cabinda para quem a Guerra tornou-se num lucrativo negócio que impede qualquer abertura para a resolução pacífica do conflito em Cabinda.

A direcção político militar da FLEC/FAC reitera uma vez mais que está disponível para dialogar com o Governo angolano na busca de uma solução pacífica para o conflito em Cabinda, e pôr termo definitivo à corrupção, tráficos, venda de armas, interesses obscuros e enriquecimentos ilícitos dos militares angolanos em Cabinda.

Secretário-geral da FLEC/FAC

Jacinto António Télica

Cabinda, 12.03.2020

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