
QUE ACUSOU POR OUTRO LADO, O GOVERNO ANGOLANO, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS E JOÃO LOURENÇO DE PRATICAREM TERRORISMO DE ESTADO CONTRA O POVO DE CABINDA.
No seguimento da “Grande Entrevista” com João Francisco Lubota, concedida à MBEMBU BUALA PRESS (A Voz de Cabinda), o antigo membro da Comissão Política Permanente da Flec Fac na altura presidida por Nzita Henriques Tiago e ex-jornalista da TPA em Cabinda.
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Data:19.07.2020
Acusou o governo angolano de ser terrorista por aterrorizar com frequência o povo de Cabinda “o governo angolano (…) de João Lourenço é um governo terrorista e, povo de Cabinda deve reagir (…) os Cabindas devem se defender” para este, os cem mil militares angolanos estacionados em Cabinda devem ser combatidos, devem ser reprimidos a todo custo. “não temos outra hipótese Cabinda é nossa terra”, justificou o seu posicionamento pelo facto dos Cabindas nunca terem desenvolvidos acções militares em Angola ao contrario do MPLA e do seu governo que espalham terror contra os Cabinda, no seu solo e nos dois Congos.
APOIO DA COMUNIDADE INTERNACIONAL NA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DE CABINDA
Francisco Lubota, não deixou de lamentar ainda a falta de vontade política da comunidade internacional na resolução do Problema de Cabinda, apesar de acreditar nos seus esforços para a sua solução “a comunidade internacional é que deverá decidir sobre o destino do povo de Cabinda”, defende Bavonda kwau que criticou também o papel de Portugal neste processo.
“Portugal sabe que cometeu um erro na descolonização, Cabinda não é Angola, Cabinda nunca foi parte integrante de Angola!”, tendo afirmado ainda que os Cabindas são cidadãos portugueses até a presente data e refuta o posicionamento de Portugal sobre Cabinda de ser “um pequeno incidente” no quadro do processo de descolonização, relegando a resolução da questão à União Africana (OUA) que discorda.
Francisco Lubota, aproveitou a oportunidade para condenar o silêncio da comunidade internacional e dos dois Congos com relação às acções que o governo angolano tem empreendido por intermédio das suas forças de defesa e segurança contra os refugiados Cabindenses que caracterizou como sendo de “violação do direito intencional”.
“Os generais angolanos hoje se tornaram garimpeiros em Cabinda, hoje exploram ouro, madeira para perpectuar a guerra em Cabinda”, denunciou Francisco Lubota que condenou por outro lado as violações dos direitos humanos das Forças Armadas Angolanas em Cabinda sob o olhar e silêncio de tudo e todos.
Lubota, considera excessiva a mão de obra angolana no Campo petrolífero do Malongo, onde os Cabindas são preteridos, sendo muitos relegados para o desemprego, “os Cabindas hoje já não vivem sobrevivem e já nem se quer conseguem emprego na Chevron”, lamentou.
Não deixe de acompanhar também a primeira parte da “Grande Entrevista” aqui: cabinda-devera-se-tornar-independente-bem-ou-mal
AVALIAÇÃO DA ACTUAL SITUAÇÃO POLÍTICO, SOCIAL, MILITAR E ECONÓMICA DE CABINDA
Para João Francisco Lubota “Bavonda Kwau” à situação “foi sempre negativa”, os Cabindenses continuam mergulhados numa pobreza extrema e deixou um aviso claro as autoridades angolanas “nós somos poucos, mas que não nos desprezem”, concluiu.
O vídeo da segunda parte da “Grande Entrevista” está aqui: https://youtu.be/C373UT6klKc
Texto de José Manuel Kabangu
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