Mais de dez (10) Cabindenses entre os quais: activistas, independentistas e um jornalista foram detidos pelas forças de defesa e segurança quando realizavam e participavam na manifestação contra a neo-colonização angolana no território.
Para além da agressão policial sofrida no momento da detenção, os mesmos, continuam em local incerto.
O MPLA (governo angolano), deixou hoje claro e evidente com à actuação das suas forças de defesa e segurança que, em Angola se pode manifestar, mas em Cabinda é proibido!
‘Entre os detidos estão Alexandre Kuanga Nsito, Alexandre Fernandes Liongo Ncasso, Alfredo Valdemiro Ledi, Marcos Lubuca, Celestino Joaquim Kitembo, José Hilário Muada Gime, José Macaia Mabiala, Paulo de Fátima Ngoma, Enoque Bumba, Deodato Bila Dembe e Luís Lázaro Lúrio (jornalista da rádio Ecclesia em Cabinda que foi detido em pleno exercício da actividade), tal como confirmou e denunciou José Marcos Mavungo, activista dos direitos humanos Cabindense.
A outra denúncia é do Movimento Independentista de Cabinda, que confirma a realização de ‘disparos com balas reais’ por parte da policia contra os manifestantes e que António Tuma, Secretário Adjunto para Informação e Comunicação do MIC, foi perseguido pelos agentes na tentativa de prende-lo e espancá-lo não apenas por participar da referida actividade mas, ainda por transmiti-la em direto na rede social Facebook, felizmente conseguiu escapar depois de um dos disparos ter acertado em cheio num poste de iluminação depois dessa ter curvado para outra direcção em que seguia, ficando apenas com ferimentos ligeiros.
Recordar ainda que a manifestação reprimida neste Sábado, 29 de Maio se enquadra nas comemorações do dia de África (25 de Maio), tendo como principal objectivo protestar contra a neo-colonização angolana no Território de Cabinda.
Edição do RM: Magaliza Zola
José Kabangu
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