Sociedade Civil Cabindense pressionam ‟entidades eclesiásticasˮ a se pronunciarem sobre as mortes no Maiombe.
O assistente eclesiástico da ‟Comissão de Justiça e Paz afecta à Diocese de Cabindaˮ, José Mbuca, afirma que a CEAST tem demonstrado “actos de injustiça” em relação ao Problema de Cabinda quando confrontada com situações que ocorrem em de Angola.
A Comissão de Justiça e Paz afecta à Diocese de Cabinda acusa os bispos da Conferência Episcopal de Angola e S.Tome (CEAST) de insensibilidade em relação ao conflito armado no território e de se terem relegado ao silêncio face às mortes de cidadãos que ocorrem nas matas do Maiombe, devido ao conflito que opõe as forças governamentais à Frente de Libertação do Enclave de Cabinda – Forças Armadas Cabindesa flec-fac.
Mbuca dá como exemplo o massacre do Cafunfo (que ocorreu em janeiro de 2021 na província angolana da Lunda – norte, onde o activista-jose-mateus-zecamutchima continua detido) que mereceu pronunciamento dos bispos, quando na terras do Maiombe, também morrem pessoas por causa do conflito-em-cabinda de que já não restam duvidas da sua real existência mesmo que o governo e a sociedade civil angolana o continuam a ignorar para salvaguardar a já imunda imagem de Angola perante a comunidade internacional mais dos interesses do que de guardiã da paz e segurança internacionais.
O sacerdote, que falava à margem de um seminário promovido pela Comissão de Justiça e Paz da CEAST, diz estar preocupado com as restrições que foram impostas aos citadinos do Maiombe depois dos ataques do passado dia 6 de Janeiro que as faa-aterrorizam-populacoes-no-interior-de-cabinda. “As populações são impedidas de frequentar as lavras, o que lhes deixa condenada à morte”, alertou José Mbuco que apela o governo angolano a encontrar uma solução baseada no diálogo para a pacificação do território onde abundam imensos recursos naturais, com destaque para o petróleo.
Enquanto a CEAST, dom-belmiro-chissengueti e a sociedade civil angolana se acobardam, remetendo-se no silêncio profundo, os Cabindas quer no interior e na diáspora se mobilizam denuncia-accoes-das-faa-contra-as-populacoes-no-interior-de-cabinda que são típicas do terrorismo de estado do governo angolano do MPLA que (incentiva-guerra-em-cabinda) contra as populações indefesas em Cabinda já com repercussões nos Congos, onde se da conta já da presença das faa nas zonas fronteiriças que indubitavelmente nao-significa-fim-do-conflito-em-cabinda como assegurou estanislau-boma, Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Cabindesas.
O processo de resolução do Conflito Armado em Cabinda da forma (in)transparente como o governo angolano de João Manuel Gonçalves Lourenço o deseja resolver (com estudos e concertações encomendadas) nunca terá êxitos, ainda que publicitem uma suposta autonomia para o território, pois, a solução passa imprescindivelmente na retirada total dos opressores ainda que Cabinda tenha de pagar tributo à Angola.
BAVEKA MAYALA COM A VOA
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