FAA ATERRORIZAM POPULAÇÕES NO INTERIOR DE CABINDA

O grito de socorro vem do Dinge e Massabi onde a situação é tida como crítica, pois em reacção aos ataques da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, Forças Armadas Cabindesas – FLEC FAC ocorridos entre os dias 06 e 10 de janeiro-em-cabinda do corrente ano as Forças Armadas Angolanas – FAA em retaliação lançaram a ‟operação caça ao homemˮ que ao invés de atingir alvos militares da Guerrilha Cabindesa estão aproveitar-se disso para também aterrorizar as populações civis com acções que são contrárias as convenções de Genebra de 1949 e seus protocolos adicionais, fala-se de torturas muitos populares até perderam a fala devido as acções de tortura sofrida grande parte dos lesados se encontram internados no hospital do Dinge.

Fala-se ainda em privações como a proibição aos populares a não se deslocarem as suas lavras e muito mais.

Recorde-se que neste ataque foi capturado um guerrilheiro da FLEC FAC cuja a identidade ainda não foi revelado pelas partes mas, que já se encontra em Luanda, depois de ter sido barbaramente espancado nas instalações da Casa de Segurança da Presidência da República de Angola em Cabinda e, que continua ainda sob fortes torturas psicológicas por parte dos agentes dos Serviços de Inteligência Militar sob o comando do general João Pereira Massano na foto.

APELO A COMUNIDADE INTERNACIONAL

Com base no n.1 do artigo 3 da Convenção de Genebra de 1949 e seus protocolos adicionais que ‟Determina o tratamento humano para todos os indivíduos em poder do inimigo, sem nenhuma distinção adversa. Proíbe especialmente os assassinatos; mutilações; torturas; tratamento cruéis, humilhantes e degradantes; tomada de reféns e julgamentos parciaisˮ apelamos às Nações Unidas em especial o Conselho dos Direitos Humanos e de mais organizações internacionais de defesa dos diretos humanos a interpelarem o governo da república de Angola sob a presidência de João Manuel Gonçalves Lourenço que cesse imediatamente as suas práticas de terrorismo de estado contra as populações indefesas de Cabinda no Dinge e Massabi.

Que liberte imediatamente o guerrilheiro de Cabinda (identidade por revelar) capturado em combate fruto dos últimos acontecimentos ocorridos entre os dias 06 e 10 de Janeiro do corrente ano entre as Forças Armadas Cabindesas – FAC e as Forças Armadas Angolanas – FAA e, que seja tratado conforme recomenda o n.1 do artigo 3 da Convenção de Genebra de 1949 e seus protocolos adicionais.

Caso contrário, o Tribunal Penal Internacional (TPI) será à única instância judicial que as organizações políticas e cívicas de Cabinda recorrerão para clamar por justiça caso algo de mal venha a acontecer ao guerrilheiro das FAC capturado em Cabinda pelas FAA e que se encontra em Luanda sob fortes torturas psicológicas e físicas por parte dos agentes dos Serviços de Inteligência Militar dirigida pelo general João Pereira Massano na foto que deverá ser responsabilizado criminalmente, independentemente de Angola não ser signatária do Estatuto de Roma.

Baveka Mayala

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