Numa nota tornada hoje pública e assinada pelo seu presidente Emmanuel Nzita em alusão aos 136 anos da assinatura do Tratado de Simulambuco.
A Frente de Libertação do Estado de Cabinda e as Forças Armadas de Cabinda-FLEC/FAC, aproveitou a ocasião para homenagear os “nobres Combatentes pela causa de Cabinda, cientes de que, o dia da liberdade se aproxima”.
Desde o 25 de Abril de 1974, aos dias de hoje, Cabinda militarmente ocupada, tornou-se uma tmese política, indefinidamente colocada entre a Constituição Portuguesa de 1933 e a de Angola, de 1975.
”Cabinda, a generosa sucursal do MPLA/Angola, tornou-se o espaço onde a megalomania, a pilhagem e a corrupção do regime fazem a morada, declinando todas as nossas petições, conducentes ao diálogo para o fim do conflito que perdura a 46 anos”, pode se ler ainda na nota.
Que não deixou de recordar e honrar todos os heróis de Cabinda que sacrificaram suas vidas para à libertação do Território de Cabinda.
A FLEC/FAC, apelou ainda às organizações políticas, à sociedade civil, às igrejas e autoridades tradicionais cabindesas, a cerrarem fileiras em torno dos ideais, “a luta pela autodeterminação e independência de Cabinda”.
A FLEC FAC, aproveitou a ocasião da celebração dos 136 anos da Assinatura do Tratado de Simulambuco para denunciar a nova manobra do MPLA e do governo de João Manuel Gonçalves Lourenço que pretende ensaiar em Cabinda eleições Autárquicas para supostamente garantir mais autonomia financeira ao território, com a institucionalização de “Autarquias Municipais ou Supra-Municipais ou quaisquer outras” que a FLEC FAC considera de serem manobras que visam atrasar o processo da resolução do Problema de Cabinda que sirva de “experiência o dito Estatuto Especial com o FCD, é a prova mais evidente, reforçou o Movimento Independentista de Cabinda na nota.
“Se todas as Colónias de Portugal no Ultramar, tornaram-se independendentes, à Cabinda não assistirá um outro direito”, concluiu à FLEC FAC.
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Foto créditos: Jornal Folha8
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