Segundo as ordens superiores dos dirigentes do MPLA que instruíram as suas forças de defesa e segurança à impedir com todas forças e meios a manifestação que teria lugar hoje, 01 de Fevereiro, de fronte a Embaixada Portuguesa em Luanda, Angola. Tal como prevíamos.
Para assinalar os 136 anos da assinatura do Tratado de Simulambuco, efectivado em 01 de Fevereiro de 1885, “entre a coroa Portuguesa e os príncipes de Cabinda, que tornou aquele território um Protectorado Português”, tal como assinalaram os promotores da manifestação em comunicado as autoridades locais, mas não obstante à isso Makosu Sita, Saimon Clever, Adão Buanga “Tpc MC Life”, Coronel Fuba, Mesney Ginge e Nilton Cubenda, foram todos detidos, espancados barbaramente e depois levados a local incerto (fora dos limites territoriais de Luanda).
Manifestação reprimida sairia as ruas da capital angolana sob o lema “CABINDA NÃO PODE CONTINUAR A SER UMA SIMPLES MINA DE OURO”.
Para os promotores Portugal é “o principal causador da guerra e da desgraça em Cabinda, por não ter cumprido com a sua obrigação de proteger Cabinda contra qualquer invasão, como ficou determinado no Tratado de Simulambuco e por ter anexado Cabinda à Angola, nos acordos fracassados de Alvor (Portugal), sem consultar os cabindeses”.
A REFERIDA MANIFESTAÇÃO TERIA COMO PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS:
1-Exigir, o fim da guerra em Cabinda; 2-Exigir, que Portugal leve o caso Cabinda às Nações Unidas e na União Europeia, para que se encontre solução definitiva; 3-Exigir, que Portugal assuma os erros cometidos no passado e 4-Exigir, a libertação incondicional e imediata, de todos os presos políticos em Cabinda.
Para quem nos acompanha nesta longa e espinhosa caminhada da luta para à libertação do Território de Cabinda das garras dos interesses internacionais e do governo angolano, liderado pelo MPLA desde de 1975. Sabe que muito recentemente tivemos à audácia de denunciar “EM ANGOLA SE PODE MANIFESTAR, MAS EM CABINDA É PROIBIDO” a quando da proibição em Cabinda de uma manifestação a 12 de Dezembro do ano transato. Leia aqui toda notícia: https://avozdecabindambembubuala.com/2020/12/13/em-angola-se-pode-manifestar-mas-em-cabinda-e-proibido/
Mas hoje concluímos afinal que para o governo colonizador (Angola), aos Cabindeses vetou toda e qualquer possibilidade de liberdade expressão, ao menos que estejam em conluio com MPLA, como estão infelizmente muitos Cabindas que não conseguem in-colocar nas suas mentes obtusas e quadras que o MPLA os vai enganar uma vez mais, com a dita conversa das autarquias que sejam elas municipais ou supra-municipais, em troca de alguns míseros kwanzas nos bolsos tal como se fez com os protagonistas do Memorando de Entendimento de 2006.
Contudo, pelos vistos a liberdade de expressão é só do “Zaire ao Cunene”, bem como as manifestações que de agora em diante só podem ser realizadas em Angola, após os puxões de orelhas da comunidade internacional às autoridades angolanas pela morte de activistas pela policia angolana sobretudo em Luanda, mas, que são drasticamente reprimidas no Território de Cabinda e aos Cabindas em qualquer canto de Angola.
Texto de Baveka Mayala
#Mbembubualapress
COPYRIGHT©MBEMBU BUALA PRESS 2021 TODOS DIREITOS RESERVADOS
Um comentário