As Mega Manifestações do MIC que hoje “10.12.19” tiveram início em Cabinda vão prosseguir, garante os membros da organização independentista de Cabinda.
No pretérito dia 06 de Dezembro do ano em curso, os efectivos dos órgãos de defesa e Segurança de Angola (polícia, SINSE, SISM e SIC) deram início às acções de caça ao homem em vários bairros de Cabinda à procura dos membros do MIC numa tentativa de impedir à realização do evento que teve lugar hoje em Cabinda, apesar dos sobressaltos.

Enquanto o resto do mundo e a comunidade internacional comemoravam o 10 de Dezembro “DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS” o regime angolano à força invasora que ocupa ilegal e militarmente o território de Cabinda, se desdobrava no território de Cabinda em actividades “belicistas” com à instauração do estado de sítio para a violação de todos os direitos universalmente consagrados.
O independentista Carlos Manuel Cumba Vemba, Presidente doMovimento Independentista de Cabinda – MIC, liderou neste 10 de Dezembro um grupo destemido de aproximadamente 22 membros da sua organização que marcharam do hospital central de Cabinda até às proximidades das Instalações da Televisão Pública de Angola, onde foram detidos pelos efectivos dos órgãos de defesa e segurança de Angola que ali amontoados ergueram uma barreira.

Este acto destemido dos bravos compatriotas de Cabinda, deu início às Mega Manifestações do MIC, anunciados no dia 28 de Outubro do corrente. E segundo apuramos as mesmas vão prosseguir em fases subsequentes independentemente das 22 vinte duas detenções perpetradas pelo regime angolano.
Neste sentido foram brutalmente detidos alguns membros e simpatizantes do MIC em pleno dia internacional dos “diretos humanos” em Cabinda, sendo um acto claro de violação dos direitos humanos, perpetrado pelo governo angolano contra o povo de Cabinda e o seu direito natural à Autodeterminação.

Dos 22 detidos falta apurar a identidade de mais 08 membros. E segundo às últimas atualizações três foram postos em liberdade (dentre estes o 14ª da lista abaixo):
1. Carlos Manuel Cumba Vemba,
2. Filipe Macaia
3. Alberto Puna “ Sapiente”
4. Agostinho Mabiala Muanda
5. Alexandre Dunge
6. Fernando Cira
7. Francisco Barros
8. Felix Mavungo
9. José Santos
10. Maurício Vange
11. José Pedro Alfredo Gringo “Muyombe Fino”
12. Pedro Preto Massiala
13. Sebastião Buio
14. Victor Quimbacala
Esperemos que à comunidade internacional esteja a par das detenções ilegais levadas à acabo pelos efectivos das forças de defesa e segurança do governo angolano.
Contudo, aproveitamos à oportunidade para lançarmos um apelo à ONU e os seus parceiros, principalmente os órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos, a pressionar com urgência, o governo angolano para à libertação imediata e incondicional dos 22 membros do MIC detidos exclusivamente por exercerem pacificamente o seu direito de exigir à Autodeterminação do povo de Cabinda e a Independência Total do seu território.
Por outro lado, gostaríamos de recordar o governo angolano que o direito à Autodeterminação não prescreve, não se transmite nem perde a sua eficácia, pois é um direito inviolável, inalienável e incessível, mas também imprescritível.
E a solução do “Problema de Cabinda” passa pelo diálogo dos contendores, mas desde que seja um diálogo aberto, franco e inclusivo para a negociação de um verdadeiro Processo de Paz (entre as partes) sob a mediação das Nações Unidas, União Africana e União Europeia.
PAZ, JUSTIÇA E LIBERDADE PARA O POVO SOFREDOR E INDEFESO DE CABINDA!
VIVA O POVO DE CABIDA DO MICONJE AO YEMA E DE MASSABI AO ZENZE DO LUCULA!
VIVA À INDEPENDÊNCIA TOTAL DE CABINDA!
Texto de José Manuel Kabangu
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